Candidato ao governo de Minas Gerais e ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), repudiou as ações do governo de Romeu Zema (Novo), nas políticas voltadas para as mulheres. Para Kalil, o "feminicídio é fruto de como um líder trata o assunto”.
“O problema do feminicídio não é um problema de segurança pública. É um problema de governo e de filosofia de governo. Do que se fala. É um problema social que precisa ser debatido. Cabe ao governo dar o amparo à mulher: a prevenção, a delegacia… o problema, o feminicídio, é fruto de como um líder trata sobre o assunto”, disse Kalil ao ser questionado pelo jornal Estado de Minas, durante o debate dos candidatos ao governo de Minas, promovido pelo jornal, pela TV Alterosa e Portal Uai, neste sábado (17/9).
Kalil também citou sobre os ataques feitos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelo deputado Douglas Garcia (Republicanos). “O presidente ataca e o discípulo segue”.
Para Kalil, o feminicídio não será banido. “Temos um governador que falou que bater em mulher é um instinto humano. É isso que temos que combater. Precisamos de uma educação social para Minas Gerais. Matar, agredir, é crime”, afirmou.
Debate na TV Alterosa
A TV Alterosa, o Estado de Minas e o Portal UAI realizam, neste sábado (17/9), debate para conhecer, analisar e discutir as propostas dos candidatos ao governo de Minas Gerais.
Foram convidados cinco candidatos dos partidos com representatividade no Congresso Nacional: Romeu Zema (Novo), Alexandre Kalil (PSD), Carlos Viana (PL), Lorene Figueiredo (PSOL) e Marcus Pestana (PSDB).
O governador Romeu Zema não está presente. Com isso, o púlpito fica vazio.
Transmitido simultaneamente ao vivo no canal do Portal Uai no YouTube, o evento tem uma hora e meia de duração, dividido em quatro blocos.
Os candidatos estão livres para definir qual tema abordarão ao fazerem perguntas, bem como para escolher quem irá respondê-las. Entretanto, cada candidato só poderá ser perguntado uma vez.