Como forma de protesto ao governo de Jair Bolsonaro (PL), artistas lançam o “Hino ao Inominável”, com críticas às falas ditas pelo presidente durante sua vida política. O lançamento da canção, neste sábado (17/09), relembra ocasiões em que o candidato à reeleição apresentou comportamentos e dizeres polêmicos, tais como “tinha que ter matado 30 mil (pessoas)” na época da Ditadura Militar e que não estupraria a ex-deputada federal Maria do Rosário porque ela “não merece”.
Com letra de Carlos Rennó e melodia de Chico Brown e Pedro Luís, o vídeo com a música foi divulgado nas redes sociais e, na descrição, os responsáveis afirmaram que o projeto foi feito para lembrar a gestão do mais “tosco dos toscos”.
“Feito pra lembrar, pra sempre, esses anos sob a gestão do mais tosco dos toscos, o mais perverso dos perversos, o mais baixo dos baixos, o pior dos piores mandatários da nossa história. E para contribuir, no presente, para a não reeleição do inominável”, diz a descrição do vídeo.
“Na íntegra, são 202 versos, mais o refrão, contra o ódio e a ignorância no poder no Brasil. Porém, apesar dele – e do que, e de quem e quantos ele representa – a mensagem final é de luz, a luz que resiste, pois, como canta o refrão: 'Mas quem dirá que não é mais imaginável / Erguer de novo das ruínas o país?'.”
Interpretam a canção André Abujamra, Arrigo Barnabé, Bruno Gagliasso, Caio Prado, Cida Moreira, Chico Brown, Chico César, Chico Chico, Dexter, Dora Morelenbaum, Héloa, Hodari, Jorge Du Peixe, José Miguel Wisnik, Leci Brandão, Lenine, Luana Carvalho, Marina Íris, Marina Lima, Monica Salmaso, Paulinho Moska, Pedro Luís, Péricles Cavalcanti, Preta Ferreira, Professor Pasquale, Ricardo Aleixo, Thaline Karajá, Vitor da Trindade, Wagner Moura e Zélia Duncan.