Os quatro candidatos ao Governo de Minas nas eleições de 2022 que participaram deste sábado (17/09) repercutiram o programa. Lorene Figueiredo (Psol), Marcus Pestana (PSDB), Alexandre Kalil (PSD) e Carlos Viana (PL) estiveram presentes, enquanto Romeu Zema (Novo) faltou.
Nome ligado oficialmente a Jair Bolsonaro (PL) na disputa, Carlos Viana afirmou que o programa é oportunidade de "aprimorar" o debate político. Também senador, Viana foi incisivo ao dizer que Minas Gerais tem muitos problemas a serem abordados e que não cabem em uma hora e meia de debate.
"É sempre uma oportunidade de nós aprimorarmos o debate político. Segundo, são muitos problemas, é um estado que vive um atraso histórico, pelo menos três décadas sem nenhum planejamento, o tempo é muito curto para que a gente possa discorrer sobre as soluções. Mas entendo que conseguimos levar à população as ideias e os compromissos para o futuro de Minas Gerais", disse, ao Estado de Minas.
Pestana valoriza o debate em meio a um cenário de, segundo ele, desconhecimento do cenário político, mesmo a poucos dias das eleições. "O jogo não começou, a sociedade ainda não está antenada na campanha e eu acho que nós temos condições de produzir uma grande virada", afirmou.
Candidata do Psol ao governo mineiro, Lorene Figueiredo afirmou que alguns temas poderiam ser mais trabalhados durante o debate, realizado na noite deste sábado por TV Alterosa, Estado de Minas e Portal Uai. Ela também afirmou que um "clube do bolinha" foi formado entre os homens.
novamente faltou a um debate televisivo - também se ausentou em 7 de agosto, no debate da TV Band Minas. O ex-prefeito de Belo Horizonte salientou que houve "verdade contra mentira".
Kalil aproveitou para criticar Zema, que "O debate foi a verdade contra a mentira. Porque quando mente sobre fundo eleitoral, porque está lá os mineradores doando, está lá um bando de locadoras doando, só ir no TRE, no site olhar, quando mente que vai fazer hospital, é muito cruel, porque ele (Romeu Zema) sabe que não vai fazer. Ele sabe que não pode fazer", disse.
Críticas a Zema
Ausente no debate, o atual governador e candidato à reeleição foi criticado por todos os candidatos. Kalil, tido como principal rival de Zema atualmente, ironizou a posição do novista.
"Eu disse numa pergunta: não tem jeito de responder o que não tem condição de ser respondido. Ele não pode vir ao debate, eu entendo, ele não pode responder como ele vai colocar médico dentro de hospital em Juiz de Fora, não tem resposta, por uma lei que ele colocou", pontuou.
Lorene Figueiredo chamou Zema de "fujão" após o governador não comparecer ao segundo debate televisivo no âmbito da disputa ao governo mineiro em 2022. "Nós ainda temos um fujão. Uma pessoa que do alto da sua arrogância, como milionário, não está nem aí, não quer prestar contas do que não fez. Mas a gente está cobrando em todo debate, está cobrando nas entrevistas".
Pestana foi outro que criticou o atual governador pela ausência. O tucano definiu como "dever de candidato" a presença de Zema em debates.
"Infelizmente o governador Zema não compareceu, e debate é dever de candidato e direito do cidadão. Ele não tem firmeza e coragem de defender o seu próprio governo. A população precisa saber sobre as inverdades que estão sendo faladas", disse.
A falta de Zema também foi mal vista por Carlos Viana, que demonstrou esperença na disputa de um eventual segundo turno das eleições. "A população é quem vai dar uma resposta. Porque eleição só está ganha depois que as urnas são contabilizadas. Eu tenho muita confiança de que vamos para o segundo turno, e acredito que no segundo turno teremos possibilidade de um debate frente a frente com franqueza e profundidade".
Disputa
Renata Regina (PCB), Vanessa Portugal (PSTU), Indira Xavier (UP), Lourdes Francisco (PCO) e Cabo Tristão (PMB) também estão na disputa pelo governo.
Lula (PT), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Felipe d'Ávila (Novo), Soraya Thronicke (União), Vera Lúcia (PSTU), Sofia Manzano (PCB), Léo Péricles (UP), José Maria Eymael (DC) e Padre Kelmon (PTB) também se colocam como candidatos à Presidência da República.
Lula (PT), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Felipe d'Ávila (Novo), Soraya Thronicke (União), Vera Lúcia (PSTU), Sofia Manzano (PCB), Léo Péricles (UP), José Maria Eymael (DC) e Padre Kelmon (PTB) também se colocam como candidatos à Presidência da República.
O primeiro turno das eleições será em 2 de outubro. Em caso de segundo turno, ele acontecerá no dia 30 do mesmo mês.