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Estado de Minas BOLSONARO NA ONU

Na ONU, Bolsonaro afirma que 'extirpou a corrupção que existia no Brasil'

Bolsonaro culpou a 'esquerda' por corrupção; escândalo do MEC e suspeita de irregularidades na compra de vacinas são casos investigados na era Bolsonaro


20/09/2022 12:10 - atualizado 20/09/2022 13:02

Bolsonaro discursando na ONU
Apesar de afirmar que extirpou a corrupção no Brasil, gestão de Bolsonaro coleciona casos suspeitos e investigados, como o 'Escândalo do MEC' e compra irregular de vacinas durante a pandemia (foto: Michael M. Santiago/Getty Images/AFP)
Durante discurso na abertura do debate geral da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que “extirpou a corrupção sistêmica que existia no Brasil”. Para os chefes de estado presentes, o presidente ressaltou, indiretamente, que no período em que o PT esteve à frente do Brasil, houve corrupção e desvio de dinheiro na gestão da Petrobrás. 

“No meu governo, extirpamos a corrupção sistêmica que existia no país. Somente entre o período de 2003 e 2015, onde a esquerda presidiu o Brasil, o endividamento da Petrobras por má gestão, loteamento político e desvios chegou a casa dos US$ 170 bilhões de dólares”, disse.
 
 

Sem citar Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente pontuou que o “responsável” pela corrupção no país foi condenado e relembrou a quantia que foi devolvida aos cofres públicos durante a Operação Lava Jato. “Esse é o Brasil do passado”, completou o presidente.
 

“O responsável por isso foi condenado em três instâncias por unanimidade. Delatores devolveram US$ 1 bilhão de dólares e pagamos para a bolsa americana outro bilhão por perdas de seus acionistas”, afirmou. 

No entanto, suspeitas de corrupção continuam rondando o país também durante o governo Bolsonaro. Mais recentemente, o caso que ficou conhecido como “Escândalo do MEC”, que envolve o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, preso preventivamente pela Polícia Federal por prática de tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos do MEC. 
 
 

Em 2021, o então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi acusado de dificultar a ação de fiscalização ambiental e patrocinar interesses privados de madeireiros investigados por extração ilegal de madeira. 
De acordo com a notícia-crime encaminhada pela Polícia Federal para o Supremo Tribunal Federal (STF), Salles era parte de uma organização criminosa orquestrada por madeireiros, alvos da Operação Handroanthus, com o objetivo de obter vantagem de qualquer natureza. Salles pediu demissão do cargo em junho daquele ano, alegando uma "criminalização" de opiniões divergentes na área ambiental. 

Ainda em 2021, durante a pandemia, o governo Bolsonaro foi suspeito de mais uma denúncia de corrupção. Neste caso, na pasta da Saúde. Documentos do Ministério das Relações Exteriores mostraram que o governo aceitou negociar a compra da vacina indiana Covaxin por um preço 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela própria fabricante.


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