O presidente Jair Bolsonaro (PL) abandonou o evento oficial da sede das Organização das Nações Unidas (ONU) e se reuniu com cerca de 250 apoiadores em uma churrascaria brasileira em Manhattan, Nova York. Ele estava acompanhado por ministros.
No restaurante, Bolsonaro voltou a falar que é “imbrochável” e repetiu pautas como aborto e ideologia de gênero. “O Brasil é um país laico, mas eu sou cristão e ponto. Então a gente não aceita discutir essa questão de aborto, pra nós é uma questão que a gente tem que respeitar desde a concepção”, disse.
“Não vamos falar em liberação de drogas, nós sabemos onde alguns países ou estados foram com essa tal liberação. A questão de que cada um faz o que bem entender com a sua vida, ai não temos nada no tocante a isso. Mas não vamos admitir ideologia de gênero para criancinha de cinco anos”, complementou.
No discurso, Bolsonaro também disse que não errou durante a pandemia de COVID-19 e fez piadas com nordestinos presentes à mesa. “Aposto que tem muito cabra da peste aqui. Que sabe dar valor a uma água", brincou.
“Não vou dizer que estamos em um paraíso, se bem que lá é a terra prometida. Mas, comparado com demais países do mundo, nós vamos muito bem. Graças a... Me desculpe, além de imbrochável, eu sou outras coisas também”, afirmou o presidente.
“Não vou dizer que estamos em um paraíso, se bem que lá é a terra prometida. Mas, comparado com demais países do mundo, nós vamos muito bem. Graças a... Me desculpe, além de imbrochável, eu sou outras coisas também”, afirmou o presidente.
Além dos apoiadores do presidente, que vieram de todas as partes dos Estados Unidos, estavam os ministros Fábio Faria (Comunicações), Carlos Alberto Franco França (Relações Exteriores), Joaquim Leite (Meio Ambiente), Ciro Nogueira (Casa Civil) e almirante Flávio Rocha (chefe da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos - SAE).
Fabio Wajngarten, chefe de comunicação da campanha do presidente, também marcou presença no local, assim como o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o pastor Silas Malafaia e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).