Jornal Estado de Minas

ELEIÇÕES 2022

Tabata Amaral declara voto em Lula: 'Colocar democracia em primeiro lugar'

A deputada federal Tabata Amaral (PSB) afirmou hoje (22/09), pelas redes sociais, que vai votar na chapa Lula-Alckmin (PT-PSB) no primeiro turno das eleições presidenciais deste ano. Segundo a deputada, que apoiou Ciro Gomes (PDT) em 2018, enquanto ainda era correligionária do ex-governador do Ceará, a sua escolha se vale por reconhecer que Lula é o “único com condições de derrotar Bolsonaro.”




 
 

“Vamos fechar essa fatura já no primeiro turno? Eu refleti muito antes de gravar esse vídeo, mas entendi que era necessário que eu viesse aqui fazer um pedido para vocês. Precisaremos colocar a democracia em primeiro lugar e convencer o máximo de pessoas possíveis a votarem, já no primeiro turno, na única chapa que tem condições reais de derrotar Bolsonaro, que é a composta por Lula e Alckmin”, disse a ativista pela educação.
 
 

Do mesmo partido de Geraldo Alckmin, Tabata já havia declarado o seu voto na chapa por meio de uma carta nas redes sociais no mês passado. Nela, a congressista afirmou que o “atual momento exige coragem e lucidez para deixar as diferenças de lado”. Porém, no vídeo divulgado hoje, mesmo afirmando que seu voto será em Lula, a deputada federal elogiou a candidatura de Ciro Gomes e lembrou de quando pediu votos para o pedetista no pleito de 2018. 

“Das candidaturas que estão postas, a que mais pode nos ajudar a virar esse jogo é a de Ciro Gomes. Primeiro, porque ele é o terceiro colocado nas pesquisas, mas também porque os eleitores de Ciro são os que têm mais chances de votar em Lula e Alckmin. Um dos principais argumentos que eu utilizei para pedir votos para Ciro em 2018, foi o argumento de que a sua candidatura era a que mais tinha chances reais de derrotar Bolsonaro. E hoje eu uso o mesmo argumento para que vocês votem em Lula e Alckmin”, relembrou a deputada. 
“A gente não pode permitir de maneira alguma que Bolsonaro esteja presente por um segundo mandato e se possível, nós temos o dever de acabar com tudo isso o que está acontecendo em nosso país já agora. Sem permitir um segundo turno questionado, tumultuado, que é exatamente o que o bolsonarismo quer”, ressaltou.