As notícias falsas sobre esse tema marcaram a eleição presidencial de 2018 e tiveram origem em um material de combate à homofobia que veio a público em 2010, quando ainda estava sob análise no Ministério da Educação (MEC).
Um dos vídeos que o tribunal mandou derrubar havia sido publicado em 16 de agosto no perfil do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e de Floriano Agora (PL), candidato a deputado distrital.
A publicação usava a expressão "Método PT" para se referir ao material educativo, segundo a ação apresentada pela coligação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O vídeo não está mais disponível nessas páginas.
O TSE também mandou remover vídeo de um perfil anônimo no TikTok que reproduz entrevista de Jair Bolsonaro (PL) em que o então deputado federal criticava o "kit gay".
Em decisão individual, o ministro Raul Araújo havia negado a retirada dos vídeos.
No plenário, quatro dos sete ministros votaram para apagar as publicações dos três perfis nas redes sociais.
"A entrevista dada [por Bolsonaro] é claramente homofóbica, claramente preconceituosa. E parte de uma premissa absolutamente errônea, de que havia sido adotado o livro", disse Alexandre de Moraes, presidente do TSE ao abrir divergência e votar para apagar as imagens.