Bolsonaro fez críticas ao governo da Nicarágua, se referindo ao sinal cortado da emissora de TV CNN no país e fez referências ao apoio de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à gestão do país da América Central. Como contraponto, o presidente disse que há uma ameaça à liberdade no Brasil, se referindo a um poder ‘que não é o Executivo’.
“O Brasil é um país livre, vocês sabem que vocês estão tendo, cada dia mais, a sua liberdade ameaçada por um outro poder, que não é o poder Executivo, e nós sabemos que devemos colocar um ponto final nesse abuso que existe da parte de um outro poder”, disse.
O candidato à reeleição também se referiu ao judiciário ao tratar da escolha de novos ministros pelo presidente eleito neste ano. Sob aplausos, Bolsonaro disse que se recusa a discutir a questão do aborto e colocou o tema como fator para a escolha de dois ministros do STF, caso seja reeleito.
“Nós não vamos discutir aborto no Brasil. Não se esqueçam, quem se eleger presidente este ano indica dois para ocupar o Supremo Tribunal Federal no ano que vem. Podem ter certeza, em eu sendo reeleito, esses dois que irão para lá jamais serão favoráveis ao aborto também”, discursou.
A visita a Divinópolis foi a quarta de Bolsonaro a Minas Gerais durante o período de campanha eleitoral. Ainda nesta sexta, o presidente tem agenda em encontro com mulheres em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.