Felipe d'Ávila (Novo) questionou o presidente Jair Bolsonaro (PL) o que ele fez para combater a corrupção no seu governo e que medidas tomará para tirar a corrupão das manchetes. No debate do SBT, transmitido em Minas pela TV Alterosa, o candidato usou a pergunta para atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acusando-o de ser "o líder de encândalos de corrupção".
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Padre Kelmon critica ataques a Bolsonaro no debate do SBT: Cinco contra umSoraya para Bolsonaro: 'Não cutuque onça com a sua vara curta'Debate no SBT: Bolsonaro defende compra de Viagra para militaresDebate no SBT: Padre Kelmon elogia Bolsonaro e critica outros candidatos'Sua vara curta': resposta de Soraya a Bolsonaro no debate do SBT viraliza Bolsonaro para Ciro: 'A PF já bateu na tua porta e na do teu irmão'D'Ávila no debate do SBT: 'Zema acabou com o PT em Minas Gerais'"Três anos e oito meses e você não vê escandalo no meu governo. Quando acusam, tipo uma CPI aí fajuta do Senado, são falsas acusações. Ah, tentaram pegar uma propina na vacina tal. Nada foi pago, nada foi comprado dessas empresas", disse o presidente.
Para o presidente Jair Bolsonaro, o seu governo deu "exemplo" aos demais, colocando "pessoas corretas" para os ministérios.
Em seguida, d'Ávila o questionou sobre a diferença entre o mensalão e o orçamento secreto, o qual Bolsonaro inicialmente vetou o projeto e depois o aprovou. Para ele, a emenda parlamentar é parecida com o escandâlo do governo do ex-presidente Lula, o qual alguns deputados eram pagos para votar a favor de determinada legislação.
Felipe ainda pontuou que Valdemar Costa Neto, chefe do Partido Liberal, que é legenda de Bolsonaro, foi preso justamente no "Caso Mensalão".
Bolsonaro disse que foi um dos únicos deputados a não aceitar o dinheiro. O presidente também garantiu que não tem conhecimento nem acesso ao orçamento secreto.
Debate
Os principais candidatos à presidência da República participaram neste sábado (24/9) do debate do SBT. São eles Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (MDB), Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União), Felipe d'Ávila (Novo) e Padre Kelmon (PTB). Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avisou que não compareceria devido a um conflito de agenda.
O debate foi promovido pelo SBT em um pool de veículos de mídia formado pela CNN Brasil, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal de notícias Terra e a Rádio Nova Brasil FM. O programa teve mediação de Carlos Nascimento.
Foram quatro blocos com duração total de cerca de duas horas. Em dois, os candidatos escolheram para qual adversário perguntar, com direito a réplica e tréplica. Nos outros dois, eles responderam perguntas dos jornalistas dos veículos que compuseram o pool.
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