Para o presidente Jair Bolsonaro (PL), não há resistência do público feminino à sua candidatura. A rejeição seria uma "narrativa" construída por aqueles que o acusam. A afirmação foi feita nesta segunda-feira (26/9) durante sabatina promovida pela Rede Record, conduzida pelo jornalista Eduardo Ribeiro.
"Não é resistência, é uma narrativa por parte daqueles que me acusam, porque não têm mais nada do que me acusar. Essa acusação, repito, Eduardo, é desde antes de 2018: 'Ele não gosta de mulher'", disse Bolsonaro.
'Quero bem à minha filha, netas e esposa. Eu quero o bem delas. Por que eu seria contra as mulheres? Não justifica isso. É uma narrativa que, com fatos, a gente mostra que fizemos muito mais que vários outros governos juntos no passado", complementou.
Desde o início da corrida eleitoral, o candidato vem buscando formas de tentar diminuir a rejeição junto ao público feminino. Neste ano, pesquisas indicaram que mais de 50% das desaprovam o peelista.
Entre as estratégias utilizadas para reverter o quadro, a campanha do presidenciável tem recorrido à imagem da primeira-dama Michelle Bolsonaro. Ela ganhou mais espaço nos comícios e nas propagandas eleitorais do político, além da alcunha de "mulher da pátria", criada pelo próprio marido.
Por outro lado, ao longo da campanha, Bolsonaro fez diversos ataques a figuras femininas. O mais recente ocorreu durante o debate entre presidenciáveis exibido na Band, em 28 de agosto. Na ocasião, ao ser questionado sobre a atuação do governo federal nas campanhas de vacinação pela jornalista Vera Magalhães, o político não respondeu à pergunta e atacou a profissional.
"Não é resistência, é uma narrativa por parte daqueles que me acusam, porque não têm mais nada do que me acusar. Essa acusação, repito, Eduardo, é desde antes de 2018: 'Ele não gosta de mulher'", disse Bolsonaro.
'Quero bem à minha filha, netas e esposa. Eu quero o bem delas. Por que eu seria contra as mulheres? Não justifica isso. É uma narrativa que, com fatos, a gente mostra que fizemos muito mais que vários outros governos juntos no passado", complementou.
Desde o início da corrida eleitoral, o candidato vem buscando formas de tentar diminuir a rejeição junto ao público feminino. Neste ano, pesquisas indicaram que mais de 50% das desaprovam o peelista.
Entre as estratégias utilizadas para reverter o quadro, a campanha do presidenciável tem recorrido à imagem da primeira-dama Michelle Bolsonaro. Ela ganhou mais espaço nos comícios e nas propagandas eleitorais do político, além da alcunha de "mulher da pátria", criada pelo próprio marido.
Por outro lado, ao longo da campanha, Bolsonaro fez diversos ataques a figuras femininas. O mais recente ocorreu durante o debate entre presidenciáveis exibido na Band, em 28 de agosto. Na ocasião, ao ser questionado sobre a atuação do governo federal nas campanhas de vacinação pela jornalista Vera Magalhães, o político não respondeu à pergunta e atacou a profissional.
"Acho que você dorme pensando em mim. Você tem alguma paixão em mim. Não pode tomar partido num debate como esse. Fazer acusações mentirosas a meu respeito. Você é uma vergonha para o jornalismo brasileiro", diparou o presidente.