"Cabe manifestar e reafirmar ante difamações e calúnias que vêm acontecendo contra o nosso querido Padre Kelmon. Hoje, como autoridade eclesiástica, a mesma que está subordinado o nosso querido Padre Kelmon, que é um padre com decência pastoral, quero reafirmar que Padre Kelmon é parte de nossa jurisdição eclesiástica", disse o arcebispo no vídeo, lembrando que a igreja que representa trabalha em 16 países.
Em 14 e 26 de setembro, a Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia no Brasil informou, em duas notas à imprensa, que Kelmon não integra nenhuma paróquia, nem comunidades, missões e obras sociais. Também afirmou que ele não foi seminarista ou integrante do clero no Brasil ou em qualquer outro país.
A assessoria da campanha de Padre Kelmon informou nesta terça-feira que, "em defesa de Kelmon, a Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru emitiu nota em 17 de setembro de 2022, demonstrando que é uma Igreja Autocéfala, com reconhecimento oficial pelo Estado da República do Perú (Registro nº 158-2022-Jus/Rer), além de ser reconhecida nacional e internacionalmente por sua ação pastoral e evangelizadora, e por tratados internacionais legal e canonicamente".
Em nota, a assessoria esclarece que, em novembro, Padre Kelmon será sagrado bispo pela Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru, com a missão de iniciar no Brasil a Igreja de Tradição Canônica Siro Ortodoxa Malankar. A partir daí, será transferido a ele os poderes eclesiásticos para conduzir a Igreja no Brasil. "Antes de fazer parte da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru, Padre Kelmon foi membro da Igreja Apostólica Ortodoxa da América, onde foi ordenado padre no dia 2 de agosto de 2015 pelo Bispo Kyrios Ioannis de Santa Catarina."
E mais: "Para poder concorrer à Presidência da República pelo PTB, Padre Kelmon obteve licença eclesiástica da Igreja em 2 de agosto de 2022".