Assim como no debate realizado pela TV Alterosa/SBT, a candidata levou um leque que ocasionalmente ela abria para se abanar. Além do som alto que a abertura do objeto fazia, as fortes cores do arco-íris do objeto também chamavam atenção dos espectadores.
Além disso, criticou a forma como o governo Romeu Zema (Novo) conduz o tema, pedindo para que ele "tire o pé da serra".
Em outro momento, Zema tentou atrelar o governo "PT-Pimentel, que o candidato aqui Kalil e Edilene...é... apoiam", errando o nome da candidata. Situação que causou uma escandalosa gargalhada da pesolista, deixando o governador irritado. "Não é motivo de risada, de forma alguma", disse Zema.
Em contrapartida, Lorene, ao direcionar uma questão sobre "saneamento básico" ao governador, o chamou de "Romeu da Zema", fazendo deboche com o erro cometido pelo candidato do Novo.
Zema pediu desculpas pelo equívoco e disse que o erro foi decorrente do cansaço.
"Não dá para considerar que vivemos em tempos normais. Nós temos atravessado quatro anos de política de ódio", disse a pesolista que relembrou a tortura e as prisões realizadas durante a ditadura cívico-militar, uma fala do senador Carlos Viana (PL) no debate realizado pela Alterosa no qual ele defendeu o fechamento de alguns partidos, entre eles o PSOL, e o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ).
Debate
Foi primeiro debate que reuniu os candidatos ao governo de Minas com maiores índices de intenção de voto. Zema faltou aos debates na Band, em 7 de agosto, e na TV Alterosa, em 17 de setembro. Na primeira ocasião, o governador alegou indisposição e foi ausência mesmo tendo confirmado participação. Na segunda, ele disse que tinha eventos de campanha agendados e manifestou discordância em relação às regras do programa.
Candidato à reeleição, Zema lidera as pesquisas de intenção de voto. Nesta terça, no entanto, o Ipec divulgou resultados que mostram uma redução na distância para Alexandre Kalil. O ex-prefeito de Belo Horizonte cresceu cinco pontos e chegou a 34% das intenções de voto, contra 45% do governador.