Na semana derradeira para o primeiro turno das eleições, o debate entre candidatos ao governo de Minas na Rede Globo foi marcado por críticas ríspidas e ataques pessoais. O evento na noite de terça-feira (27/9) foi o primeiro a contar com Romeu Zema (Novo) e o candidato à reeleição foi um dos principais alvos dos demais participantes. O confronto entre o governador e Alexandre Kalil (PSD) também foi característica marcante do programa.
"O meio ambiente é uma das maiores carências desse governo. Essa valentia toda eu queria que tivesse com minerador, eu queria que tivesse no cuidado com a Serra do Curral. Essa valentia de gritar e bater na mesa aqui não vai adiantar, mas se tiver essa valentia para combater minerador tomando conta de minerador, esse estado vai melhorar. Quem toma conta de minerador é o estado", disse Kalil sobre Romeu Zema.
"Primeiro quero dizer que pedi o direito de resposta porque eu fui citado e acrescentar que tapa na mesa aqui não, não é a Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais). Não está rodeado nem de puxa saco nem de bilionário. São quatro candidatos que merecem respeito", Kalil, também sobre momento de destempero do Zema.
"É muita hipocrisia. Vocês concordam? Eu voltei a pagar o piso mineiro de assistência social. Os prefeitos hoje recebem e esse valor serve para dar cesta básica, serve para pagar o aluguel social, serve para poder pagar um auxílio funeral. Então fazer discurso social, ficar com essa cara 'Eu amo', é muito fácil gente! Agora com a mão no bolso, ralar e trabalhar", Romeu Zema logo antes de dar um tapa no púlpito do debate.
"Romeu da Zema, meu nome é Lorene. Grava esse nome. E eu não sou do social, eu sou socialista, eu sou feminista e sou antifascista. Luto pelo direito de todas as minorias políticas", ironizou Lorene Figueiredo em resposta a Zema, que a chamou de 'Edilene' durante o debate.
"Esse pessoal está bom de discurso. E só acusando o meu governo. Parece que está tendo muito direcionamento ao meu governo", Zema, ao reclamar de críticas focadas em sua gestão.
"Zema precisa esquecer o Pimentel e começar a governar", Marcus Pestana, depois de Zema criticar várias vezes o seu antecessor.
"Muitos prefeitos iam no meu gabinete em Brasília porque a secretaria de Saúde não dava respostas. Iam lá pedir socorro porque faltava remédio, faltava leito de UTI e o governo federal foi quem deu respostas [...] Ele está preocupado com Minas Gerais e quer ajudar para que, no ano que vem, o estado retome o desenvolvimento",
Carlos Viana sobre Bolsonaro.