Candidato a mais um mandato na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o deputado estadual Coronel Sandro (PL) publicou um tuíte no último 31 de agosto afirmando que o país no governo Bolsonaro "é o melhor de todos os tempos", por causa da taxa de desemprego no Brasil que caiu para 8,9%, a menor desde 2015.
Brasil de Bolsonaro é o melhor de todos os tempos.
%u2014 Coronel Sandro 22011 (@coronelsandromg) August 31, 2022
5,53 milhões de empregos no pós-pandemia!
DESEMPREGO CAI PARA 8,9%, MENOR INDICE DESDE 2015.
Recuou pela décima terceira vez consecutiva segundo o Ipea.
98,7 milhões de brasileiros empregados, avanço de 9,5%. Maior desde 2012.
O EM Confirma verificou e concluiu que NÃO É POR AÍ.
"Brasil de Bolsonaro é o melhor de todos os tempos. 5,53 milhões de empregos no pós-pandemia! Desemprego cai para 8,9%, menor índice desde 2015. Recuou pela décima terceira vez consecutiva segundo o Ipea. 98,7 milhões de brasileiros empregados, avanço de 9,5%. Maior desde 2012."
Embora os números sejam positivos, eles mascaram um cenário onde a informalidade também bateu recorde. Nesse mesmo 31 de agosto, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) havia divulgado a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua com os dados do último trimestre.
A taxa de desocupação, que mede o desemprego no país, caiu, de acordo com a Pnad, 9,1%. Os resultados da pesquisa mostram que é o menor índice da série desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, quando também foi de 9,1%. E o total de pessoas ocupadas foi de 98,7 milhões, um recorde na série histórica, iniciada em 2012.
A taxa de desocupação, que mede o desemprego no país, caiu, de acordo com a Pnad, 9,1%. Os resultados da pesquisa mostram que é o menor índice da série desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, quando também foi de 9,1%. E o total de pessoas ocupadas foi de 98,7 milhões, um recorde na série histórica, iniciada em 2012.
Por trás desses números, há um contingente de pessoas sem emprego formal, como revela a própria Pnad. Se a quantidade de trabalhadores com carteira assinada aumentou 1,6%, na outra ponta, aqueles sem carteira assinada no setor privado também bateram recorde da série histórica e chegaram a 13,1 milhões, um aumento de 4,8% em relação ao primeiro trimestre.
A taxa de informalidade foi de 39,8% da população ocupada e alcançou 39,3 milhões de pessoas. Já a quantidade de trabalhadores por conta própria chegou a 25,9 milhões - crescimento de 1,3%.
A taxa de informalidade foi de 39,8% da população ocupada e alcançou 39,3 milhões de pessoas. Já a quantidade de trabalhadores por conta própria chegou a 25,9 milhões - crescimento de 1,3%.