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Estado de Minas EM CONFIRMA

Candidato exagera ao afirmar que Brasil é o melhor de todos os tempos

Publicação de Coronel Sandro, que disputa uma vaga de deputado estadual em Minas Gerais, traz índices exagerados


28/09/2022 16:08 - atualizado 28/09/2022 19:35

Foto do projeto EM Confirma
Embora os números divulgados pelo Coronel Sandro sejam positivos, mascaram um cenário onde a informalidade também bateu recorde (foto: Reprodução)
Candidato a mais um mandato na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o deputado estadual Coronel Sandro (PL) publicou um tuíte no último 31 de agosto afirmando que o país no governo Bolsonaro "é o melhor de todos os tempos", por causa da taxa de desemprego no Brasil que caiu para 8,9%, a menor desde 2015.  



O EM Confirma verificou e concluiu que NÃO É POR AÍ

"Brasil de Bolsonaro é o melhor de todos os tempos. 5,53 milhões de empregos no pós-pandemia! Desemprego cai para 8,9%, menor índice desde 2015. Recuou pela décima terceira vez consecutiva segundo o Ipea. 98,7 milhões de brasileiros empregados, avanço de 9,5%. Maior desde 2012." 

Embora os números sejam positivos, eles mascaram um cenário onde a informalidade também bateu recorde. Nesse mesmo 31 de agosto, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) havia divulgado a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua com os dados do último trimestre.

A taxa de desocupação, que mede o desemprego no país, caiu, de acordo com a Pnad, 9,1%. Os resultados da pesquisa mostram que é o menor índice da série desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, quando também foi de 9,1%. E o total de pessoas ocupadas foi de 98,7 milhões, um recorde na série histórica, iniciada em 2012. 

Por trás desses números, há um contingente de pessoas sem emprego formal, como revela a própria Pnad. Se a quantidade de trabalhadores com carteira assinada aumentou 1,6%, na outra ponta, aqueles sem carteira assinada no setor privado também bateram recorde da série histórica e chegaram a 13,1 milhões, um aumento de 4,8% em relação ao primeiro trimestre.

A taxa de informalidade foi de 39,8% da população ocupada e alcançou 39,3 milhões de pessoas. Já a quantidade de trabalhadores por conta própria chegou a 25,9 milhões - crescimento de 1,3%. 


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