Jornal Estado de Minas

DURAS CRÍTICAS

Neto de Brizola diz que Ciro Gomes é vaidoso e 'se faz de vítima'

Para o candidato a deputado Federal pelo PT, Leonel Brizola Neto (PDT), Ciro Gomes se faz de vítima ao afirmar que sofre violência política, não pensa no futuro do país e "finge não entender que seu maior inimigo é a vaidade". As críticas foram publicadas nesta terça-feira (28/9) no Twitter.







Em um vídeo postado em sua conta na rede, Brizola Neto argumenta que quem sofreu violência política foi seu avô, Leonel Brizola (1922-2004), fundador do PDT - sigla a que Ciro é filiado. Na mesma condição, ele cita Lula (PT), ressaltando que o petista ficou 580 dias "na farsa da Lava-Jato". 

Em tom ressentido, o postulante a deputado federal relembrou a ocasião em que Ciro chamou Brizola de "suprassumo do atraso" e afirmou que o pedetista "não tem legitimidade alguma para carregar a rosa vermelha empunhada tantas vezes por seu avô", símbolo do PDT. 

Ele recuperou ainda o posicionamento político de Brizola nas eleições presidenciais de 2002. 

"Você finge não saber que, em 2002, meu avô deixeou de te apoiar para apoiar Lula no primeiro turno. Portanto, Leonel Brizola e Lula sempre estiveram juntos nos momentos mais cruciais da nossa história. (...) E agora, diante da ameaça da extrema direita, não seria diferente", disparou. 





No vídeo, Brizola Neto fez ainda uma provocação a Ciro: "Leonel Brizola e Lula nunca foram irresponsáveis com o destino do Brasil. Jamais abandonariam a luta em defesa do povo brasileiro como você fez em 2018 viajando para Paris". 

O post termina com um apelo aos pedetistas e brizolistas. "Peço que se lembrem do gesto de grandeza de Leonel Brizola e se posicionem ao lado de Lula para ganharmos no primeiro turno porque a barbárie já foi longe demais em nosso país", concluiu. 

Filiação ao PT

Ex-vereador do Rio de Janeiro, Leonel Brizola Neto se filiou ao PT em novembro de 2021, após seis anos no PSOL. 

Na ocasião, ele alegou que decidiu mudar de sigla para apoiar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência