proíbe de fazer lives no Palácio da Alvorada e Palácio do Planalto. "Estamos aqui né, em um canto em Brasília, fazendo a live, porque o meu querido Alexandre de Moraes disse que eu não posso fazer no Alvorada porque tem gastos, né", disse Bolsonaro.
No início da live, o presidente reclamou da imposição do ministro que o Presidente alegou que onde quer que ele vá há gastos, pois tem que ser acompanhado de seguranças, usar veículos oficiais. "Infelizmente tem despesa", pontuou.
Ao ler uma matéria em que dizia que Bolsonaro criticou Moraes por ter quebrado o sigilo bancário do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ele alegou que o ministro resolver fazer inquéritos "ignorando" o Ministério Público.
"O Alexandre de Moraes nesses inquéritos que ele resolve fazer ignora o Ministério Público, sem respaldo nenhum, resolveu fazer o quê? Quebrar o sigilo do meu ajudante de ordem é uma covardia, é uma covardia", declarou. "Qual a intenção de quebrar o sigilo dele?", questionou Bolsonaro.
As acusações do presidente se dão em razão de mensagens que levantaram suspeitas de investigadores sobre transações financeiras feitas no gabinete do presidente da República. O material indicava que algumas movimentações se destinavam a pagar contas pessoais da família presidencial e também de pessoas próximas da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
"Qual a intenção de quebrar o sigilo dele? Ver as ligações que ele tem comigo. Tem lá ligação minha com o presidente da Rússia, tem quando fui aos Estados Unidos, alguma coisa tem, tem chefe de Estado", disse.
O presidente disse que Moraes fica "o tempo todo atazanando" a vida dele e alegou que ele foi o responsável pelo vazamento da quebra de sigilo para a imprensa.
"Agora, recebi a informação, abriu um inquérito para investigar se a PF ou MP vazou, Alexandre, quem vazou foi você. Seja homem Alexandre, seja homem. Tudo você bota culpa na PF", acusou o presidente.
"O tempo todo atazanando a minha vida. Igual a minha live aqui, tô escondido fazendo live", disse o presidente.
O presidente ainda afirmou que os recursos saíram de sua conta particular e pediu que o ministro do STF também divulgasse os valores das transações.