Os eleitores que mais desejam que a eleição se encerre daqui a três dias são os de Jair Bolsonaro (94%) e Lula (93%). Entre os eleitores de Ciro Gomes (PDT), o percentual é menor: 80% gostaria que o pleito se encerrasse no dia 2 de outubro, percentual idêntico aos de eleitores de Simone Tebet (MDB).
Um outro percentual da população (18%) afirmou querer que o concorrente de sua preferência "vença logo", revelando "medo de o candidato perder no segundo turno".
Outros 13% afirmaram que a eleição já está decidida e que "já sabem quem vai ganhar". Um segundo turno, portanto, seria perda de tempo.
E uma parte minoritária, mas significativa (10%) diz que encerrar a eleição garantiria "menos chance de golpe, confusão e violência".
A Genial/Quaest ouviu dois mil eleitores entre os dias 24 e 27 de setembro e está registrada no TSE sob o número BR-04371-2022. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%.
Humor dos eleitores
Pesquisa Abrapel/Ipespe divulgada no sábado (24/9) também sondou o humor dos eleitores sobre o prolongamento da eleição. Naquele momento, 70% disseram que seria "melhor" que a eleição fosse decidida no primeiro turno, contra 20% que responderam que "tanto faz" e 8% que disseram preferir que ela seja definida apenas no segundo turno.
Pesquisas recentes mostram que Lula teria hoje mais da metade dos votos válidos, o que dá a ele a chance matemática de vencer no domingo (2/10), já na primeira rodada eleitoral.
O Datafolha mostrou na semana passada que Lula tinha 50% dos votos válidos, contra 35% de Bolsonaro. Pelos números do Ipec divulgados na segunda (26/9), Lula teria 52%, contra 34%. E a pesquisa Quaest mostrou Lula com 50,5%, contra 36,6% do atual presidente da República.
Uma nova pesquisa Datafolha para presidente e para os governos de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro será divulgada a partir das 18h desta quinta-feira (29/9).
O penúltimo levantamento do instituto antes das eleições mostrará, além de intenção de votos, avaliação do governo de Jair Bolsonaro (PL) e dos governos de Rodrigo Garcia (PSDB), em São Paulo; Romeu Zema (Novo), em Minas Gerais; e Cláudio Castro (PL), no Rio de Janeiro.