Em encontro com centrais sindicais na terça-feira (27), Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse que não vai proibir que mesários usem vestimentas nas cores verde e amarelo no dia da eleição.
Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), defendeu o pleito a Moraes, por entender que o uso de roupas do tipo pode configurar propaganda eleitoral para Jair Bolsonaro (PL).
O ministro disse não ver da mesma maneira e que a proibição vale para roupas que remetam mais explicitamente a partidos ou candidatos, o que não se aplicaria a camisas da seleção brasileira e vestimentas similares.
Moraes também disse que o fenômeno não deve ter amplitude, já que os mesários são majoritariamente jovens e mulheres, parcelas da população que rejeitam Bolsonaro.
Numa reunião na segunda-feira (26) da CTE (Comissão de Transparência das Eleições) com a entidade OTE (Observatório da Transparência das Eleições), um participante pediu veto ao uso de camisa da seleção por mesários. A ideia não foi levada adiante.
Em live nesta quarta-feira (28), Bolsonaro divulgou a falsa notícia de que o TSE estaria avaliando proibir o ingresso nas seções eleitorais de pessoas com camisas da seleção brasileira.
"Eu vou determinar às Forças Armadas, que vão participar da segurança: qualquer seção eleitoral que for proibido entrar com a camisa verde e amarela, não vai ter eleição naquela seção. Ou estamos na democracia ou estamos no estado do Alexandre de Moraes", disse o presidente da República.
O "Beabá da Política"
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