
A mesma publicação também se encontra no site do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG).
O post "contra-ataca" informação enganosa veiculada anteriormente e reproduz notícia publicada nos sites dos tribunais, em 9 de maio de 2022, alertando que voltou a circular, principalmente no WhatsApp, uma desinformação já espalhada em 2018.
A informação errada diz que a Justiça Eleitoral anula o voto quando é escolhido somente o candidato para presidente e os demais votos para os outros cargos eletivos forem em branco. A desinformação argumenta falsamente que todos os votos seriam então anulados, porque estaria configurado um suposto "voto parcial", inexistente no sistema eleitoral brasileiro.
A informação errada diz que a Justiça Eleitoral anula o voto quando é escolhido somente o candidato para presidente e os demais votos para os outros cargos eletivos forem em branco. A desinformação argumenta falsamente que todos os votos seriam então anulados, porque estaria configurado um suposto "voto parcial", inexistente no sistema eleitoral brasileiro.
Dessa forma, a contagem de votos válidos para presidente não ocorreria, pois os votos em branco dados aos demais cargos invalidariam o voto dado para presidente. O TRE de Minas e o do Rio esclarecem que "a urna eletrônica contabiliza de forma independente o voto digitado em cada cargo eletivo, como determina o artigo 61 da Lei 9504/1997 (Lei das Eleições)". E acrescentam que não há restrições para o voto.
A desinformação já havia circulado nas eleições de 2018 e, na ocasião, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também publicou em seu site um esclarecimento desmentindo a teoria do "voto parcial".