"Se Bolsonaro ganhar no primeiro turno, venho sem camisa e com a gravata na testa", garantiu Weintraub em live em seu canal de Youtube nesta sexta-feira (30/09). Segundo ele, o discurso bolsonarista que aposta na vitória do presidente da República no primeiro turno é uma 'palhaçada'.
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Lula diante de Padre Kelmon: 'Eu estou vendo um impostor'Jair Bolsonaro, diante do desafio de manter vivas suas chances de reeleiçãoQual é a data do segundo turno das eleições de 2022?Luiz Ramos comemora Bolsonaro no debate: Venceu quem sempre falou a verdadeApesar disso, Weintraub já oficializou seu voto em Bolsonaro nas eleições presidenciais, mas aposta na vitória do ex-presidente Lula (PT) no segundo turno.
"Ele (Lula) não leva no primeiro turno, é a minha opinião. Lógico que eu posso tá errado. Lula leva no primeiro turno? Tem chance, mas acho muito pouco provável", analisou Abraham Weintraub na live.
"O meu principal prognóstico é que ele (Lula) ganha apenas no segundo turno. Isso não é só eu que to falando", disse, referindo-se análises de consultorias do mercado financeiro. "É muito difícil do Bolsonaro tirar a vantagem que o Lula tem sobre ele nessas três semanas (antes do segundo turno)", completou.
Por outro lado, Weintraub acredita que o grande vencedor das eleições de 2022 será o Centrão. "O Centrão vai sair como o grande vencedor dessa eleição. Quem saiu derrotado? Nós conservadores, as pessoas que foram para a Av. Paulista em 2015/2016 (nos protestos anti-PT e 'Fora, Dilma')", comentou.
Ele culpa a família Bolsonaro pelo resultado que dá a vitória a Lula e o Centrão nas eleições de 2022. "Graças a família Bolsonaro (o Centrão será o grande vencedor). A família Bolsonaro se corrompeu e entregou o futuro das nossas famílias para eles se darem bem", analisou.
'Padre Pokemón'
Weintraub também ironizou o candidato Padre Kelmon (PTB) enquanto analisava o desempenho de Bolsonaro no debate da TV Globo, realizado na noite dessa quinta-feira (29/09)."Padre Pokémon, sei lá o nome do cara", disse ao analisar a 'dobradinha' feita entre o candidato do PTB e o presidente Bolsonaro no debate. O ex-ministro da Educação não acredita que a aliança entre os dois tenha capacidade de reverter o favoritismo do ex-presidente Lula (PT) nas urnas.