O candidato à Presidência da República Padre Kelmon (PTB) afirmou, nesta sexta-feira (30/9), ter se sentido vítima de intolerância religiosa durante debate da TV Globo.
A declaração foi feita pelo político durante participação no programa "Pânico", da rádio Jovem Pan.
Durante a entrevista, Kelmon comentou sobre as discussões que teve, durante o debate, com a candidata Soraya Thronicke (União Brasil) e com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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Antes de debate, Lula assiste Pantanal e elogia atuação de Murilo BenícioAvião de Tebet apresenta falhas e candidata precisa cancelar agendaReginaldo: com Lula, Kalil sobe '6 ou 7 pontos' ao dia e força 2° turnoBolsonaro sobre debate na Globo: 'Acho que o padre foi muito bem'“Se isso não for intolerância religiosa, é o quê? Não aceitaram o diferente. Se eu sou sacerdote, o outro faz chacota publicamente num canal de TV, me chamar de padre junino? Me chamaram de tanta coisa que eu nem me lembro mais, mas tudo isso é, sim, intolerância religiosa. Se a gente deixar e permitir, pode virar o que acontece na Nicarágua”, afirmou.
Para o padre, sacerdotes contribuem bastante no Brasil, cuidando das pessoas. “Nós somos ridicularizados publicamente por políticos que deveriam servir o povo e, às vezes, se servem do povo", concluiu.
Padre Kelmon foi acusado pelo ex-presidente de ser “candidato laranja” de Bolsonaro no debate da TV Globo.