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Estado de Minas 'FEITIÇO CONTRA O FEITICEIRO?'

Damares é alvo de fake news por outra fake news espalhada por ela em 2013

Ela aparece em vídeo no qual parece defender a masturbação de bebês.Vídeo foi bloqueado por determinação do TSE


01/10/2022 08:50 - atualizado 01/10/2022 10:49

Damares, falando com as duas mãos para cima e dedos indicadores apontando, com blusa preta com estampa de bolinhas
Há nove anos, a ex-ministra declarou que especialistas holandeses recomendavam que bebês se masturbassem (foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

Candidata a senadora no Distrito Federal, a ex-ministra Damares Alves (Republicanos) foi alvo de uma notícia falsa na atual campanha baseada em inverdade que ela própria propagou em 2013.

 

O TRE-DF (Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal) determinou na quarta-feira (28) o bloqueio de um vídeo no qual ela parece defender a masturbação de bebês.

 

 

 

Há nove anos, quando ainda era pastora, Damares mencionou em tom crítico, durante um culto, que especialistas da Holanda supostamente defendiam a masturbação em meninos e meninas a partir de sete meses, para que tivessem uma vida sexual saudável quando adultos.


Em 2019, quando Damares assumiu o ministério, o vídeo foi resgatado e ela chegou a ser um dos assunto mais comentado no Twitter mundial. Na Holanda, jornais manifestaram incredulidade diante das declarações e um chegou a afirmar que ela inventou "fábulas sexuais" sobre crianças.

 

Nos últimos dias, uma edição do vídeo passou a circular em redes sociais de modo a dar a impressão de que ela estaria defendendo a estimulação sexual de bebês.

 

Leia mais: Vídeo: entenda o que faz um senador no Brasil 

 

Em outra filmagem, uma pessoa identificada como Gilson Barbosa diz que "não aceita essa proposta no Senado", que não vai fazer "isso" com a família dele. Ele anuncia voto em Flávia Arruda (PL), adversária de Damares. "Nós não estamos no comunismo para fazer esse tipo de coisa", diz.

 

Na quarta-feira, o desembargador Diego Barbosa Campos proibiu Gilson de repassar o vídeo, sob pena de multa de R$ 5.000 a cada novo compartilhamento. Também notificou o WhatsApp para consultar se seria possível bloquear a peça e identificar o primeiro número a compartilhá-la.

 


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