Um dia antes das eleições, neste sábado (1/10), funcionários que foram contratados pela campanha do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), protestaram pela falta de pagamento.
Em frente ao comitê de campanha do governador, 130 funcionários se juntaram para chamar o novista de “caloteiro”.
Em nota, a Palhares Assessoria e Marketing Político, informou que desde o dia 13 de setembro de 2022 vem trabalhando nas ativações de rua como panfletagem e abordagem eleitoral do candidato à reeleição.
No texto, a empresa diz que a campanha de Romeu Zema não cumpriu com suas obrigações contratuais notadamente os pagamentos das parcelas vencidas em 23/09 e 29/09 do corrente ano.
A empresa ainda diz que recebeu “com surpresa” a notícia que mesmo depois dos pagamentos não serem feitos, havia sido feita uma rescisão do contrato de forma unilateral “com argumentos sem fundamento e sem pagar as parcelas vencidas”.
“Assim tornamos público o presente fato pois que mais de 400 pessoas estão sendo lesadas pela inadimplência da referida campanha. O inadimplemento contratual está causando grave lesão à empresa”, diz a nota.
Em conversa com o Estado de Minas, a coordenadora da empresa, que não quis se indentificar, acusou o Novo de fazer ameaças em tom machista. Segundo ela, o presidente do Novo em Minas, Ronnye Antunes, a chamou de "vagabunda" após ser confrotado sobre os pagamentos.
Em conversa com o Estado de Minas, a coordenadora da empresa, que não quis se indentificar, acusou o Novo de fazer ameaças em tom machista. Segundo ela, o presidente do Novo em Minas, Ronnye Antunes, a chamou de "vagabunda" após ser confrotado sobre os pagamentos.
A reportagem entrou em contato com Ronnye, que negou a acusação da coordenadora. Ele disse que "o pagamento atual foi feito proporcional ao número de contratações que foi comprovado pela Palhares, e o restante está sendo pago em juízo, pois um processo entre as partes já existe".
A assessoria de Romeu Zema afirmou, em nota, que a empresa não seguiu com o contrato e por isso houve rescisão.
“A empresa contratada pela campanha para realizar a panfletagem não conseguiu entregar os serviços com os quais se comprometeu no contrato, por isso foi necessária sua rescisão. Até o momento a empresa não comprovou ter prestado o serviço. Caso isso ocorra, a campanha efetuará o pagamento imediatamente.”