Lançado às vésperas de uma das eleições mais polarizadas da história do país, o clipe traz vídeos borrados de momentos marcantes da política atual, como a facada contra o presidente Bolsonaro, que neste ano tenta reeleição, e acusações de corrupção contra o ex-presidente Lula, que também pode ser reeleito.
Elementos como uma maquete do Congresso Nacional, um demônio vestido com terno e faixa presidencial, ricaços comendo pastéis em botecos e tentativas de compra de votos ganham destaque.
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A letra vai na direção contrária ao ditado de que "bandido bom é bandido morto", e defende a ressocialização de criminosos. Também comenta o genocídio contra a juventude negra do país, o preconceito contra o funk, racismo, gentrificação e violência policial.
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Há versos como "quem faz pouco caso do voto não pode reclamar depois" e "2022 é o ano da vitória/ não pense depois para não se arrepender".
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Produzido pela GR6, o videoclipe de "O Peso do Voto" encerra num clima de isenção partidária, com o funkeiro Don Juan cantando o verso "não sou esquerda nem direita/ vai todo mundo tomar no cu", ao lado de pessoas --algumas vestidas de vermelho e outras de amarelo-- que colocam um homem de roupa social atrás das grades.
O "Beabá da Política"