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Estado de Minas ELEIÇÕES 2022

'Nós, mulheres, temos que ter uma mágoa desse governo', diz Dilma ao votar

Ex-presidente votou na manhã deste domingo (2/10), no Colégio Santa Marcelina, no Bairro São Luiz, na região da Pampulha


02/10/2022 09:21 - atualizado 02/10/2022 17:11

Dilma faz sinal do L ao lado do deputado estadual Rogério Correia
Dilma faz sinal do L ao lado do deputado estadual Rogério Correia (foto: Reprodução/Twitter)
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) votou na manhã deste domingo (2/10), no Colégio Santa Marcelina, no Bairro São Luíz, na região da Pampulha de Belo Horizonte. 

A petista acompanhará os resultados da eleição em São Paulo, com o candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e, depois, seguirá para Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Em entrevista, após votar, Dilma falou sobre a polarização política no Brasil. “Somos um país polarizado pela desigualdade, ou seja, poucos ricos e muitos pobres. Porém, essa polarização não deve ocorrer em outro nível, dos valores, das ideias e das relações. Podemos ter uma relação que não seja de ódio e violência”, afirmou, em vídeo divulgado pelo portal BHAZ. 



Além disso, a ex-presidente comentou sobre a importância da mulher no Brasil e a desigualdade social.“Nós, mulheres, temos que ter uma mágoa desse governo. Sempre quando você reduz todas as condições sociais, percebemos que as famílias são as mais afetadas . E quando falamos em família, também falamos da mulher. A família brasileira tem como seu centro a mulher”, disse. 

“Tinha uma metalúrgica que dizia o seguinte: ‘Defender as mulheres não significa excluir os homens, afinal somos mães de vocês’. Mas falar das mulheres é também dizer sobre a desigualdade, principalmente sobre as mulheres negras, já que o nosso país é dominantemente negro e mulher”, comentou.

Segundo Dilma, somente o ex-presidente Lula tem a “sensibilidade” para cuidar dos brasileiros. “Esse país tem que ser respeitado por essas características e o Lula fará isso. Somente ele tem a sensibilidade para o povo brasileiro”, explicou. 

A ex-presidente também fez críticas a política externa do governo de Jair Bolsonaro (PL). “Temos que melhorar as nossas relações por todos os países, seja na América Latina, nos Estados Unidos, Europa, Ásia, Índia e na China. Então, agora temos que retomar uma política externa que dê alto estima aos brasileiros. Não é possível que cada vez que o presidente abre a boca tenhamos vergonha”.


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