A escolha do presidente da República ficou para o segundo turno. A apuração das eleições neste domingo (2/10) indica que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) vão às urnas novamente em 30 de outubro.
O resultado das urnas mostra um cenário distante das pesquisas de intenção de voto: Ipec apontou Bolsonaro com 37% e o Datafolha, mostrou o presidente com 36%. As projeções para Lula não tiveram a mesma discrepância: Datafolha mostrou 50% e o Ipec, 51%.
Simone Tebet (MDB) terminou na terceira colocação com 4,16% dos votos, seguido por Ciro Gomes (PDT), que foi escolhido por 3,05% dos eleitores. Soraya Thronicke (União Brasil) e Luiz Felipe d’Ávila tiveram 0,51% e 0,47% dos votos, respectivamente.
Desde a redemocratização, apenas as eleições de 1994 e 1998, ambas vencidas por Fernando Henrique Cardoso (PSDB) com Lula na segunda posição, determinaram o presidente em primeiro turno.
Lula e Dilma Rousseff (PT), duas vezes; Fernando Collor de Mello (então no PRN); e Jair Bolsonaro faturaram a disputa no segundo turno. Em todas as situações, não houve troca de posto na liderança, com o vencedor do primeiro turno repetindo a dose de forma definitiva.
A maior variação entre os turnos para um candidato derrotado foi de Lula em 1989, quando cresceu 29,8 pontos percentuais, mas ainda assim não foi eleito. Nas três vezes em que foi para o segundo turno, Lula cresceu, ao menos, 12 pontos em relação à votação inicial. Em 2018, Bolsonaro saiu de 46% para 55% dos votos válidos no intervalo entre as votações.
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