Em Miami, maior colégio brasileiro nos Estados Unidos, com 40 mil eleitores registrados, um mar de pessoas vestindo verde e amarelo lotou o local de votação, e as filas chegavam a demorar até 4 horas, segundo relatos de brasileiros.
Em 2018, o presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu 91% dos votos no segundo turno na cidade. No primeiro, teve 80%, e Miami ainda colocou João Amoêdo, do Novo (6,2%), e Ciro Gomes, do PDT (6%), à frente do então candidato petista, Fernando Haddad, que recebeu à época apenas 2,9% dos votos.
Leia Mais
Com eleitores nas filas, TSE começa a informar parciais dos resultadosLongas filas marcam manhã de votação na Grande BHLisboa registra filas longas para votação, mas sem tumultos
Uma queixa grande dos eleitores foi que, enquanto nos pleitos anteriores as urnas estavam no centro da cidade, neste ano a seção eleitoral foi transferida para um local a 40 minutos de distância, o que causou confusão.
Na capital, Washington, as filas cresceram e passavam de 1 hora de espera no começo da tarde. Mesmo sem ser obrigada a votar, Heirenice Bond, 73, fez questão de comparecer. "Há quatro anos eu votei no Bolsonaro. Agora sou Lula, precisamos mudar esse governo péssimo", afirma ela, que vive nos Estados Unidos há 38 anos e guarda todos os comprovantes das eleições em que votou no país.
Ao todo, 183 mil brasileiros estão registrados nos EUA. Depois de Miami, Boston aparece com 37 mil eleitores registrados, e Nova York tem 28 mil.