"Tenho a obrigação de fazer um segundo governo melhor do que o primeiro. Estamos, já, com a casa arrumada, diferentemente de quatro anos atrás. Estamos sob controle, diferentemente, também, de quatro anos atrás, quando tínhamos a folha de pagamento atrasada e falta de medicamentos na rede pública", disse.
Segundo Zema, as bases que vão nortear o novo mandato, a ser iniciado em 1° de janeiro do próximo ano, já estão traçadas.
"Fica meu apelo para que continuem acreditando: vamos avançar. Minas, hoje, tem credibilidade. Vamos também ter uma base no Parlamento do estado muito diferente de quatro anos atrás, quando fui eleito com três deputados estaduais", afirmou.
Governador projeta ampliar base no Legislativo
Neste primeiro mandato, Zema teve dificuldades para aprovar projetos de interesse do governo na Assembleia Legislativa. Com poucos deputados na base formal ao governo, tópicos como o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), visto como saída para refinanciar a dívida contraída junto à União, acabaram estagnados.
Hoje, Zema fez projeção que converge com o discurso de seus articuladores políticos, como o deputado federal Marcelo Aro (PP), derrotado na disputa pelo Senado Federal. Segundo o governador, vai ser possível ter, no mínimo, 40 parlamentares na base aliada ao Palácio Tiradentes.
"Tudo indica que teremos 40 deputados - ou, até, um número maior - o que vai fazer com que várias reformas que precisamos em Minas sejam votadas e analisadas com critério, e não que serão engavetadas como aconteceu neste primeiro nosso governo, devido a uma sabotagem por parte da Mesa Diretora do Legislativo mineiro", vislumbrou.