Deputados eleitos com recordes de votos em Minas Gerais, Nikolas Ferreira (PL-MG) e Bruno Engler (PL) vão seguir em campanha para tentar ajudar Jair Bolsonaro (PL) a se reeleger presidente da República.
Bolsonaro foi ao segundo turno da eleição presidencial com 43,20%, contra 48,43% de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O primeiro turno ocorreu nesse domingo (02/10).
Bolsonaro foi ao segundo turno da eleição presidencial com 43,20%, contra 48,43% de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O primeiro turno ocorreu nesse domingo (02/10).
Nikolas Ferreira, então vereador de Belo Horizonte, tornou-se o deputado federal por Minas Gerais mais votado da história, com 1.492.047 votos. O jovem, de 26 anos, disse que a "guerra" não acabou e prometeu empenho até o fim definitivo do pleito.
"Nós vencemos a batalha, mas não vencemos a guerra ainda (...) A gente sabe que é muito importante ter um Congresso forte, mas se não é Bolsonaro presidente, o jogo inteiro muda. É a quadrilha que dominou o Brasil durante 16 anos retomando o poder (...) A gente precisa lutar até o final, até o final. Com soldado não tem essa de vencer a batalha e achar que venceu a guerra não, nós temos que vencer a guerra", disse, nesse domingo.
Já Bruno Engler, outro jovem de 25 anos, foi reeleito deputado estadual com 637.412, também maior marca para um candidato ao Parlamento mineiro. Engler afirmou que não só ele e Nikolas, como o deputado estadual Cleitinho (PSC-MG), eleito senador nesse domingo, vão seguir em campanha por Bolsonaro.
"É dia de campanha. Eu e o Nikolas vamos continuar rodando Minas Gerais para uma volta do presidente Bolsonaro, o Cleitinho vai continuar rodando Minas Gerais para uma volta do presidente Bolsonaro. Porque todo instituto de pesquisa dava Lula no primeiro turno, e não tem Lula no primeiro turno coisa nenhuma", afirmou Engler.
Tanto Nikolas quanto Engler têm forte ligação com Bolsonaro. Os dois são considerados integrantes da "equipe" do presidente em Minas, auxiliando sempre em agendas e visitas, além de coordenar trajetos de bolsonaristas pelo estado.
Tanto Nikolas quanto Engler têm forte ligação com Bolsonaro. Os dois são considerados integrantes da "equipe" do presidente em Minas, auxiliando sempre em agendas e visitas, além de coordenar trajetos de bolsonaristas pelo estado.
O segundo turno das eleições gerais de 2022 ocorre em 30 de outubro. O eleitor mineiro vai votar somente para presidente, já que Romeu Zema (Novo) se reelegeu governador do estado em primeiro turno - teve 56,18%, contra 35,08% de Alexandre Kalil (PSD). Tido oficialmente como nome bolsonarista na disputa, o senador Carlos Viana (PL-MG) foi o terceiro na corrida ao Palácio Tiradentes, com 7,23%.
Lula x Bolsonaro em Minas
Lula venceu as eleições presidenciais brasileiras no primeiro turno em Minas Gerais com 5,8 milhões de votos (48,29%). Bolsonaro recebeu 5,2 milhões (43,6%). Em BH, capital mineira, Bolsonaro teve 46,60% contra 42,53% de Lula.
No entanto, o petista, que tenta chegar pela terceira vez ao Palácio do Planalto, não repetiu neste ano o mesmo feito de 2002, quando teve no primeiro e segundo turnos a maior pontuação em todas as 10 cidades-polo do estado: Uberlândia, Uberaba, Poços de Caldas, Pouso Alegre, Divinópolis, Ipatinga, Juiz de Fora, Governador Valadares, Teófilo Otoni e Montes Claros.
Embora tenha perdido em Minas no quadro geral, Bolsonaro recebeu mais votos que Lula em sete dos 10 municípios citados. No entanto, em 2018, o presidente obteve, também nos dois turnos, números mais expressivos em todas essas cidades.
O candidato à reeleição teve mais votos em Divinópolis, Governador Valadares, Ipatinga, Poços de Caldas, Pouso Alegre, Uberaba e Uberlândia. Lula, por sua vez, neste pleito, venceu em Juiz de Fora, Montes Claros e Teófilo Otoni.