Nove ex-ministros do presidente Jair Bolsonaro (PL) foram eleitos para cargos na Câmara ou no Senado. Três candidatos disputam o 2º turno, que ocorre no dia 30 de outubro, em nivel federal e estadual.
Entre os candidatos eleitos estão nomes que ficaram nacionalmente conhecidos como ex-ministra da Mulher, Damares Alves (Republicanos), o ex-ministro da saúde Eduardo Pazuello (PL), o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles (PL) e o ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro (União).
Entre os candidatos eleitos estão nomes que ficaram nacionalmente conhecidos como ex-ministra da Mulher, Damares Alves (Republicanos), o ex-ministro da saúde Eduardo Pazuello (PL), o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles (PL) e o ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro (União).
Damares
Damares Alves foi eleita senadora pelo Distrito Federal com 45,31% dos votos válidos, ao todo, 714.562 votos. A ex-ministra não teve apoio do presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral, isto porque Flávia Arruda (PL), do partido do presidente, também concorria a vaga no Senado.
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Eduardo Pazuello foi eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro, com 205.324 votos - 2,4%. O ex-ministro da Saúde ganhou notoriedade ao assumir a pasta entre 2020 e 2021, principalmente por conduzir a pandemia no Brasil no período mais intenso de contaminação e mortes.
Pazuello ainda foi apontado pelos senadores como um dos responsáveis pela crise que aconteceu no Amazonas, onde centenas de pessoas morreram sem oxigênio.
Salles
O ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles foi eleito deputado federal pelo estado de São Paulo com mais de 640 mil votos. Salles foi alvo de investigações para apurar crimes contra a administração pública - corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e facilitação de contrabando.
Sergio Moro
O ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça Sergio Moro foi eleito senador pelo Paraná com 1.953.188 votos. Moro disputou a vaga ao Senado com o atual senador Álvaro Dias (Podemos), considerado um dos "padrinhos" do ex-juiz, que ficou na terceira posição.
Apesar de Moro ter deixado o cargo por discordar do Jair Bolsonaro, ao alegar que o presidente tentou fazer "interferências" na Polícia Federal, na reta final da campanha eleitoral o ex-ministro demonstrou apoio a Bolsonaro, com o intuito de "combater o PT".
Marcelo Álvaro Antônio
Marcelo Álvaro Antônio (PL), ex-ministro do Turismo, foi reeleito com 31.025 votos, deputado federal por Minas Gerais. O número de votos do parlamentar caiu expressivamente. Em 2018, Álvaro foi escolhido por cerca de 230 mil eleitores.
Marcos Pontes
O Astronauta Marcos Pontes (PL) também foi eleito neste domingo. O ex-ministro da Ciência e Tecnologia recebeu 10.714.913 votos para senador no estado de São Paulo.
Osmar Terra
Osmar Terra (MDB), ex-ministro da Cidadania, foi reeleito deputado federal pelo Rio Grande do Sul com 103.245 votos.
Rogério Marinho
Rogério Marinho (PL), ex-Ministro do Desenvolvimento Regional foi eleito senador pelo Rio Grande do Norte com 708.351 votos.
Tereza Cristina
A ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina ganhou disputa pela vaga no Senado pelo Mato Grosso do Sul com ampla margem de diferença. Tereza foi eleita 60,94%, ao todo, 829.149 votos.
O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (União Brasil) também era candidato ao Senado pelo Mato Grosso do Sul. Mandetta teve 15,15% (206.093) dos votos.
Segundo turno
O ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto (PL) segue na disputa eleitoral para o cargo de vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro.
O ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos) segue na disputa pelo governo de São Paulo contra o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT).
Já o ex- ministro-chefe da Casa Civil Onyx Lorenzoni (PL) disputa o 2º turno contra Eduardo Leite (PSDB) para o governo do Rio Grande do Sul.
Ex-ministros não eleitos
Flávia Arruda (PL), ex-ministra chefe da secretaria de Governo, perdeu o cargo no Senado pelo Distrito Federal para Damares.
Abraham Weintraub (PMB), ex-ministro da educação, concorria a deputado federal pelo estado de São Paulo.
Gilson Machado (PSC) buscava uma vaga no senado por Pernambuco. João Roma (Cidadania) entrou na disputa pelo governo da Bahia - o estado terá segundo turno entre ACM Neto e Jerônimos.
Mandetta perdeu em Mato Grosso do Sul para Tereza Cristina.