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Estado de Minas 'DESASTRE'

Zema sobre feitos do governo Lula: 'Mais coincidência do que competência'

Governador mineiro atribuiu aprovação dos primeiros mandatos petistas a fatores externos e reforçou oposição ao partido


03/10/2022 17:12 - atualizado 03/10/2022 17:43

O governador mineiro Romeu Zema
Reeleito em Minas, Zema (foto) aproveitou dia seguinte à vitória para marcar posição contrária ao PT (foto: Denys Lacerda/EM/D.A Press)

O governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que tende a apoiar Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da eleição presidencial, fez críticas a Luiz Inácio Lula da Silva e ao PT no dia seguinte à vitória na corrida ao Palácio Tiradentes. Nesta segunda-feira (3/10), Zema disse que os feitos dos mandatos de Lula, entre 2003 e 2010, são frutos de "coincidência", e não de "competência".

"O governo Lula, lá atrás, teve uma série de boas coincidências, (como) o boom das commodities. Foi naquela ocasião em que ficou definido que o Brasil iria sediar Copa do Mundo e Olimpíada e (houve) a descoberta do pré-sal. Tudo conspirou a favor. Existe, sim, por parte de boa parte dos mineiros e dos brasileiros, uma lembrança de que aquela época foi boa. Mas eu diria que foi mais por coincidência do que, efetivamente, por competência", afirmou, em entrevista à "GloboNews".

Refratário ao PT, Zema espera firmar acordo eleitoral com Bolsonaro até quarta-feira (5). Hoje, ele comentou que um de seus desafios é apontar os problemas dos governos petistas.

"Tenho tentado mostrar aqui que existe um PT da coincidência, que parece ser bom, e o PT da verdade que, geralmente, não costuma ser uma boa gestão", explicou.

Empresário, o governador criticou a ex-presidente Dilma Rousseff e o antecessor no Palácio Tiradentes, Fernando Pimentel - ambos são filiados ao PT.

"Vimos o desastre que o PT provocou no Brasil na gestão Dilma. Tivemos, aqui, em 2015 e 2016, e posso dizer de camarote, porque tive de dispensar um terço da força de trabalho da empresa que presidia, a maior recessão da história do Brasil. O mundo, em 2015 e 2016, estava crescendo; só o Brasil conseguiu dar marcha-ré, por obra do PT na corrupção, nos desmandos e tudo aquilo que já conhecemos".

Romeu Zema ganhou a eleição em Minas com 6.094.136 votos (56,2%). O segundo colocado, Alexandre Kalil (PSD), contou com a preferência de 3.805.182 mineiros (35,09%), enquanto Carlos Viana (PL), terceiro na lista, recebeu 783.800 votos (7.23%). Os demais candidatos ficaram abaixo de 1%.


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