Eleita com 44,98% dos votos válidos do Distrito Federal para o Senado, Damares Alves (PL) prometeu investigar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). “Eu não vou para o Senado abrir uma guerra contra o STF. Mas, quando um servidor público comete um erro, ele é exonerado. Se é um parlamentar, é cassado. Quando é um presidente, ele é impeachmado. Um ministro do STF não pode ser investigado?”, questionou.
A ex-ministra A ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos participou do CB.Poder - parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília - na tarde desta segunda-feira (3/10). Na conversa, a futura senadora falou, entre outros assuntos, dos focos do seu mandato no Congresso Nacional e do desempenho do seu partido, Republicanos, nas eleições de 2022.
A ex-ministra A ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos participou do CB.Poder - parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília - na tarde desta segunda-feira (3/10). Na conversa, a futura senadora falou, entre outros assuntos, dos focos do seu mandato no Congresso Nacional e do desempenho do seu partido, Republicanos, nas eleições de 2022.
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Perguntada sobre uma aproximação com Sérgio Moro, eleito senador pelo Paraná, Damares respondeu que, com ela, é possível, mas com Bolsonaro é muito difícil. “Moro mentiu sobre o presidente. Foi vil e cruel com ele”, declarou.
Além de Damares, o DF elegeu três deputados federais e um distrital da legenda no domingo (2/10), resultado que a ex-ministra classificou como “espetacular”.
“O DF me escolheu. Eu não seria candidata. Foi quando a imprensa divulgou que eu tinha mudado o meu domicílio para cá e que eu seria candidata e a receptividade foi muito boa. Então decidi ficar por aqui”, revelou, ao ser questionada sobre o motivo da escolha do DF para a sua candidatura, tendo em vista que a capital federal já tinha uma candidata da base do governo.
As pesquisas de intenção de voto mostraram, ao longo de boa parte da campanha eleitoral, Damares atrás de Flávia Arruda na corrida ao Senado Federal. Na entrevista, ela contou que o seu trabalho junto às igrejas foi de grande ajuda para que fosse vitoriosa. “Eu sabia que seria eleita e que o DF estava em busca de uma nova política de ideias e propostas, o que precisamos e podemos fazer, sem mentiras e conchavos. (Não) prometi emprego para ninguém e nem acordo com nenhum segmento”, ressaltou.