Quinta colocada no primeiro turno da disputa presidencial, com 0,51% dos votos, Soraya Thronicke (União Brasil) declarou que não apoiará nenhum dos dois candidatos com mais votos no pleito de domingo (2/10), o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL). Por meio das redes sociais, os classificou como “bandidos”.
Antiga aliada da base de Jair Bolsonaro, ela falou sobre decisão ser de cunho pessoal. A candidata é senadora e esteve envolvida na CPI da Covid, que investigou a corrupção em meio à compra de vacinas para o Brasil. Antes da ascensão de Bolsonaro, Soraya participou do movimento anticorrupção, que tinha como alvo direto o PT, sigla de Lula.
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Ainda que Soraya tenha definido posição diante do segundo turno, o partido dela, o União Brasil, segue sem uma resposta oficial. O presidente Luciano Bivar (PE) declarou, nesta segunda-feira, que decidirá em 48 horas qual dos dois candidatos irá apoiar.
Em nota, enviada mais cedo para a imprensa, o partido disse que está “sempre em defesa da democracia, do Estado de Direito e daqueles que querem o Brasil mais próspero, mais justo e mais sereno”. Aliados de Lula entenderam como uma sinalização.
O "Beabá da Política"
A série Beabá da Política reuniu as principais dúvidas sobre eleições em 22 vídeos e reportagens que respondem essas perguntas de forma direta e fácil de entender. Uma demanda cada vez maior, principalmente entre o eleitorado brasileiro mais jovem. As reportagens estão disponíveis no site do Estado de Minas e no Portal Uai e os vídeos em nossos perfis no TikTok, Instagram, Kwai e YouTube.