O PDT vai apoiar Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno da eleição presidencial deste ano. A decisão foi anunciada na tarde desta terça-feira (04/10) por Carlos Lupi, presidente nacional do partido.
Lula foi o candidato à Presidência da República mais votado no primeiro turno da eleição, no último domingo (2). O presidente Bolsonaro, que teve 43,20% e tenta reeleição, será seu adversário.
"Tomamos uma decisão unânime, sem um voto contrário, eu repeti isso três vezes, que se tivesse voto contrário podia registrar em ata, a decisão de apoiar o mais próximo da gente, que a é candidatura do Lula. Chamamos de candidatura do 12 + 1", disse Carlos Lupi, em pronunciamento.
Com 48,43% dos votos válidos, "Tomamos uma decisão unânime, sem um voto contrário, eu repeti isso três vezes, que se tivesse voto contrário podia registrar em ata, a decisão de apoiar o mais próximo da gente, que a é candidatura do Lula. Chamamos de candidatura do 12 + 1", disse Carlos Lupi, em pronunciamento.
"Não admitimos nenhum pedetista ao lado de Bolsonaro", completou, que também chamou o atual presidente de "aspirante a ditador". "Derrotar Bolsonaro na causa nacional", também disse.
O PDT teve Ciro Gomes (PDT) como candidato a presidente em 2022. Ciro ficou em quarto colocado, com 3,04%. Ele não estava ao lado de Lupi, em Brasília, no momento do anúncio.
Ciro ficou atrás também de Simone Tebet (MDB) na disputa presidencial, que pontuou 4,16%. Nenhum outro candidato a presidente teve mais de 1%.
Ciro ficou atrás também de Simone Tebet (MDB) na disputa presidencial, que pontuou 4,16%. Nenhum outro candidato a presidente teve mais de 1%.
Propostas para Lula
O apoio do PDT se dá por causa da apresentação de três projetos que devem ser tratados também por Lula caso seja eleito. Eles abordam renda mínima, renegociação de dívidas e também escola em tempo integral, como afirmou Carlos Lupi.
“Apresentamos três projetos, eu pessoalmente falei com a presidência do PT desde a segunda-feira, a questão da renda mínima. É um projeto até que nosso Ciro aprovou e colocou na pauta do plano nacional de desenvolvimento. A renegociação da dívida do SPC e das pequenas empresas, a questão da escola ensino integral, é claro que isso não se impõe à federação. A federação tem que liberar os recursos para que sejam colocados nos municípios, nesses estados”.