Sergio Moro (União Brasil) conquistou uma das cadeiras do Senado Federal, e Deltan Dallagnol (Podemos), uma da Câmara dos Deputados, ambos pelo Paraná. Os dois foram alavancados pela Operação Lava Jato - ex-juiz e ex-procurador da investigação, respectivamente - e declararam apoio ao atual presidente Jair Bolsonaro (PL) contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o segundo turno.
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Rosângela Moro é eleita deputada federal por São PauloMoro vence disputa contra Álvaro Dias e é eleito senador no ParanáQual é o número de Sérgio Moro para o Senado nas eleições de 2022?Serra declara apoio a Lula e a Tarcísio no segundo turnoArmínio Fraga revela que vai votar em Lula e reunião com integrantes do PTNo Twitter, Moro exaltou a Operação Lava Jato, que condenou Lula à prisão. “Muito obrigado a todos vocês, eleitores e apoiadores. A Lava Jato vive e vai chacoalhar Brasília novamente”, disse.
Do mesmo modo, Dallagnol, como deputado federal mais votado em seu estado, comemorou: "Hoje, a Lava Jato renasceu como uma fênix, mas não das cinzas, e sim dos corações dos mais de 340 mil paranaenses".
Moro e Dallagnol declaram apoio a Bolsonaro
Mesmo tendo acusado o atual presidente Jair Bolsonaro de interferir na Polícia Federal e logo depois sair do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Moro declarou apoio à reeleição do candidato. “Lula não é uma opção eleitoral, com seu governo marcado pela corrupção da democracia. Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio para Bolsonaro”, escreveu.
Dallagnol compartilhou o tweet do colega e completou: “Precisamos unir centro e direita em favor do combate à corrupção, de políticas públicas com base em evidências e de valores da cultura judaico-cristã que dão base à nossa sociedade como amor, compaixão e serviço às pessoas".