O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a remoção de 31 publicações de perfis bolsonaristas no Twitter e no Facebook, que postaram fake news tentando ligar o candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a perseguição religiosa.
A decisão, do ministro Paulo de Tarso Sanseverino, ordenou a retirada das fake news em até 24 horas, sob pena de multa diária de R$ 10 mil.
As postagens falsas afirmavam que Lula perseguiria cristãos, fecharia igrejas e apoiaria a ditadura na Nicarágua. Entre os links removidos, estão os de aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL), do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e do jornal Gazeta do Povo.
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A ministra do TSE Cármen Lúcia já havia ordenado a derrubada de informações falsas publicadas pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) que ligavam Lula à ditadura da Nicarágua. Na ocasião, a magistrada determinou uma multa de R$ 50 mil, caso o filho do presidente voltar a postar conteúdos semelhantes.