“Confirmo meu voto em Lula, porque não quero correr um risco institucional. O Bolsonaro representa esse risco. Ele é claro nas posições dele, busca por conflitos institucionais. Votarei no Lula esperando que ele consiga manter a democracia no Brasil”, ressaltou.
O diretório nacional do PSDB afirmou que deixará os seus membros decidirem em quem irão apoiar neste segundo turno. O partido, no entanto, se colocou neutro na disputa. Apesar disso, após a confirmação do atual governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), em apoiar o presidente Jair Bolsonaro (PL), grandes nomes do partido criticaram a decisão e, muitos, saíram em debandada do partido. Alexandre Frota (PSDB), Rodrigo Maia (PSDB) e o advogado Gustavo Covas, irmão do ex-governador Bruno Covas, já pediram desfiliação do partido.
Para Pimenta, Garcia teve “seus motivos” para escolher Bolsonaro. No entanto, o ex-prefeito afirmou que o atual governador de São Paulo é novo no partido e que em um segundo turno é preciso comparar os candidatos. Pimenta também afirmou que não irá comentar as decisões do partido e de outros diretórios, e ressaltou que a escolha por Lula é pessoal.
“Em minha vida pública, eu me dediquei a duas coisas: buscar uma sociedade mais equilibrada economicamente e, também, lutar pela democracia. E eu sei que Bolsonaro não representa isso”, afirmou.