Durante encontro com senadores da base aliada eleitos, o presidente Jair Bolsonaro (PL) garantiu que conversou com o ex-juiz Sergio Moro, ex-ministro da Justiça bolsonarista, e que durante a conversa eles chegaram a um entendimento. “Apagamos o passado”, disse.
Leia Mais
Posso votar no segundo turno se não votei no primeiro?Para escritor, apoio de FHC a Lula tem 'profundo apelo simbólico'São Paulo: veja como foi o resultado do 1º turno Cleitinho pede votos para Bolsonaro em Minas: 'Eu preciso de vocês'Prefeitos e entidades do Norte de MG se mobilizam por vitória de BolsonaroPorto Alegre: veja como foi o resultado do 1º turnoLula diz que só vai a '1 ou 2' debates: 'Tenho que ir para as ruas'Ipec: Lula tem 51% e Bolsonaro, 43%“Nós conversamos por telefone, apagamos o passado, e agora é do presente pra frente”, disse Bolsonaro. “Ele, quando chegou, não teve experiência política e talvez isso colaborou com o não sucesso da passagem dele por lá”.
Moro e Bolsonaro estavam brigados desde a saída do ex-juiz do ministério da Justiça. Isso porque, ao sair do comando da pasta, Moro acusou o presidente de interferir na direção da Polícia Federal (PF) a favor dos filhos.
Jair Bolsonaro disputa segundo turno contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou que o juiz Sergio Moro agiu com "parcialidade" no julgamento que levou à primeira condenação do ex-presidente por denúncias de corrupção.
Jair Bolsonaro disputa segundo turno contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou que o juiz Sergio Moro agiu com "parcialidade" no julgamento que levou à primeira condenação do ex-presidente por denúncias de corrupção.
Em 2017, Moro proferiu contra Lula uma sentença de 9 anos e meio de prisão, aumentada para 12 anos e um mês em janeiro de 2018 pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), corte de segunda instância, e reduzida depois a oito anos e dez meses em 2019 pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Lula, de 76 anos, ficou preso de abril de 2018 a novembro de 2019.
O ex-presidente foi condenado, ainda, a 17 anos de prisão em outro julgamento iniciado por Moro, mas concluído por sua sucessora quando o juiz deixou a magistratura para se tornar ministro.
Essas duas condenações foram anuladas pelo ministro Edson Fachin, do STF, por considerar incompetente a 13ª Vara Federal de Curitiba para julgar os casos, determinando que sejam reiniciados na Justiça Federal do Distrito Federal. A decisão habilitou Lula a disputar as eleições presidenciais de 2022.
O presidente se reuniu na tarde de hoje com nomes dos parlamentares eleitos, que são seus apoiadores. “Aqui está o time da família, do bem”, brincou o presidente.