Jornal Estado de Minas

ELEIÇÕES 2022

Vídeo: ao declarar voto em Lula, Tebet se emociona depois de citar fome

Ao falar sobre a fome no Brasil durante declaração de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a senadora Simone Tebet (MDB) se emocionou.
Para Tebet, ela não poderia se isentar de uma decisão nesse segundo turno porque isso mancharia sua história. Senadora recebeu 4.915.423 votos no primeiro turno.





Ao falar sobre o governo Bolsonaro, Tebet se emocionou ao citar a fome e relembrou os governos passados.

“Nos últimos quatro anos, o Brasil foi abandonado na fogueira do ódio e das desavenças. A negação atrasou a vacina. A arma ocupou o lugar do livro. A iniquidade fez curvar a esperança. A mentira feriu a verdade. O ouvido conciliador deu lugar à voz esbravejada. O conceito de humanidade foi substituído pelo de desamor. O Brasil voltou ao mapa da fome”, disse emocionada.
 
“O orçamento, antes público, necessário para servir ao povo, tornou-se secreto e privado.Por tudo isso, ainda que mantenha as críticas que fiz ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva, em especial nos últimos dias de campanha, quando cometeu o erro de chamar para si o voto útil, o que é legítimo, mas sem apresentar suas propostas para os reais problemas do Brasil, depositou nele o meu voto, porque reconheço seu compromisso com a Democracia e a Constituição, o que desconheço no atual presidente”, declarou.


Veja o vídeo:




Confira

A senadora pediu para que Lula siga cinco propostas feitas por ela

  1. Educação: ajudar municípios a zerar filas na educação infantil para crianças de três a cinco anos e implantar, em parceria com os estados, o ensino médio técnico, com período integral e conectividade, garantindo uma poupança de R$ 5 mil ao jovem que concluir o ensino médio, como incentivo para que os nossos jovens voltem à escola;

  2. Saúde: zerar as filas de cirurgias, consultas e exames não realizados no período da pandemia, com repasse de recursos ao SUS;

  3. Resolver o problema do endividamento das famílias, em especial das que ganham até três salários mínimos mensais;

  4. Sancionar lei que iguale salários entre homens e mulheres que desempenham, com currículo equivalente, as mesmas funções. Esse projeto já foi aprovado no Senado Federal e encontra-se parado na Câmara dos Deputados;

  5. Um ministério plural, com homens, mulheres e negros, todos tendo como requisitos a competência, a ética e a vontade de servir ao povo brasileiro.