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Estado de Minas ELEIÇÕES 2022

Soraya Thronicke sobre 2º turno: 'Irei me abster'

Senadora disse que todos conhecem o posicionamento dela, mas reforçou que não irá apoiar nem Lula nem Bolsonaro no segundo turno


06/10/2022 07:52 - atualizado 06/10/2022 08:26

Soraya Thronicke durante sessão no Senado
Senadora disse que não irá apoiar nem Lula nem Bolsonaro (foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
A ex-candidata à Presidência da República Soraya Thronicke (União) reforçou que irá se abster em relação ao segundo turno. A senadora disse que a maioria dos brasileiros são contra a polarização política entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida eleitoral, por isso não irá se posicionar. 


"Em um partido tão grande é natural que haja posições divergentes. Por isso, em respeito à democracia intrapartidária, a direção nacional do União Brasil decide liberar seus diretórios e filiados para que sigam seus próprios caminhos, com responsabilidade, no segundo turno das eleições presidenciais e estaduais", comunicou em nota Luciano Caldas Bivar, Presidente Nacional do partido União Brasil.
 
 

"A maioria dos brasileiros é contra a polarização,e em respeito,irei me abster.Não apoio nenhum dos candidatos q estão no 2° turno.Isso ñ muda meus posicionamentos, q todos já conhecem. Apenas me reservo ao dto que a Constituição me confere. Silêncio tb é liberdade de expressão.", escreveu Soraya no Twitter. "Ainda vivemos em uma democracia?", completou em outra publicação. 
 

Anteriormente, Soraya já tinha se posicionado dizendo que não iria apoiar nenhum dos candidatos e chamou tanto Lula quanto Bolsonaro de bandidos. "Nenhum desses bandidos merecem o meu apoio. Perder vc pode significar muito pra mim, mas nunca deixará de ser pessoal. Obrigatoriamente preciso ser impessoal. O Brasil está acima da Soraya. Entenda isso, por favor!", escreveu Soraya. A publicação foi deletada pela senadora.

O posicionamento de Soraya não vem agradando internautas, que lançaram críticas pela senadora se manter isenta. 

Alguns usuários relembraram que a senadora era aliada da base de Jair Bolsonaro nas eleições de 2018 e alegaram que "se calar, é consentir". Outros internautas questionaram o posicionamento da senadora, uma vez que ela foi diversas vezes atacada pelo presidente Jair Bolsonaro durante os debates e declarações. 
 
 
 
 
 
 


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