Matheus Muratori
O governo de Minas vai retomar as negociações quanto a um possível acordo relativo ao rompimento da barragem de rejeitos em Mariana, na Região Central do estado, em 5 de novembro de 2015. A tragédia matou 19 pessoas e causou diversos danos socioambientais.
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Em 24 de agosto, o governo mineiro saiu da mesa de discussão quanto a um possível acordo de Mariana. O Executivo não concordou com os prazos de pagamento por parte da mineradora Samarco - e das acionistas Vale e BHP Billiton.
Ao lado de Zema, o ministro do Meio Ambiente Joaquim Leite também se manifestou sobre a repactuação do processo reparatório da tragédia e disse que o Rio Doce, afetado pelos rejeitos, será "transformado".
"Conseguirmos uma repactuação justa, célere, para transformar a região do Rio Doce (...) Estamos atuando de forma célere, efetiva, para realmente trazer aquilo que Minas precisa: transformar o Rio Doce, transformar a região do Rio Doce numa nova economia".
Leite garantiu ainda que a pasta de Meio Ambiente planeja criar dois fundos para investir em ações de “economia verde”: um empreendedor, via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e outro social, por meio da Caixa Econômica Federal.