Ígor Passarini, Matheus Muratori, Natasha Werneck e Thiago Prata
Pela primeira vez em um ato com o petista, o chefe do Executivo municipal ressaltou que o presidenciável é “o único que ajudará BH a ter recursos” para obras e outras ações, algo que, segundo o prefeito, não aconteceu durante os quase quatro anos em que Bolsonaro esteve como presidente.
Durante o ato deste domingo, o prefeito enfatizou seu apoio ao petista. “Senhor presidente Lula, é uma honra e orgulho para mim, estar ao seu lado (...). Muitas pessoas estão perguntando por que o prefeito de Belo Horizonte está aqui, porque eu sempre falo que não participava de campanha, tinha que cuidar de uma cidade. Mas hoje é domingo, um dia calmo e posso vir aqui ao seu lado”, justificou Fuad.
Segundo o prefeito da capital mineira, Lula garantiu que, caso eleito, ajudará a cidade. “Então, Belo Horizonte precisa estar junto com o candidato Lula, porque ele com certeza fará com que Belo Horizonte volte a receber as parcelas de recursos para construir casa popular, para poder combater as enchentes, para poder resolver o problema do Anel, para poder resolver uma série de pronlemas que nós hoje temos”, disse.
Lula participou de um ato em cima de uma caminhonete, a partir da Praça da Liberdade, na Savassi, e que terminou na Praça Tiradentes, na Região Centro-Sul da cidade.
O ato faz parte de uma estratégia adotada pela campanha petista adotada na reta final do primeiro turno, ampliando o corpo a corpo com o eleitorado.
Em tom de desabafo, o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), protestou contra o governo de Jair Bolsonaro (PL), durante encontro com Luiz Inácio Lula da Silva (PT), neste domingo (9/10). “Belo Horizonte tem sido abandonada nesses últimos anos, Belo Horizonte tem recebido nada. Nós estamos sofrendo de uma carência de ações do estado”, disparou Fuad.
“Estamos sofrendo de uma carência de ações no estado. No Brasil, e acho que em grande parte do mundo, nenhum município sobrevive sem o apoio do governo federal, sem o apoio do governo estadual. Precisamos de investimentos, precisamos de recursos, precisamos de apoio, e nós não temos isso hoje. E é por esse motivo que estive com o presidente Lula, conversamos um bom tempo, presidente foi muito solícito às nossas reivindicações. Mostrou sua sensibilidade política e, principalmente, o seu carinho e seu apreço por Belo Horizonte”, declarou.
Apoio a Lula
Segundo o prefeito da capital mineira, Lula garantiu que, caso eleito, ajudará a cidade. “Então, Belo Horizonte precisa estar junto com o candidato Lula, porque ele com certeza fará com que Belo Horizonte volte a receber as parcelas de recursos para construir casa popular, para poder combater as enchentes, para poder resolver o problema do Anel, para poder resolver uma série de pronlemas que nós hoje temos”, disse.
Ele ainda apontou que Lula é o único candidato à presidência que pode ajudar BH. “Tenho muita confiança que o povo de Belo Horizonte, que ama Belo Horizonte, um povo que quer uma cidade mais feliz, um povo que precisa de serviços públicos de qualidade, conta que o senhor será esse presidente que fará esses serviços, esses trabalhos, esses recursos para que nós podemos construir. Contamos com o senhor, e conte com Belo Horizonte, conte com o prefeito de Belo Horizonte, conte com a nossa solidariedade”, reforçou.
Lula em BH
Lula participou de um ato em cima de uma caminhonete, a partir da Praça da Liberdade, na Savassi, e que terminou na Praça Tiradentes, na Região Centro-Sul da cidade.
Ele discursou ao chegar à Praça Tiradentes. O cortejo começou por volta de meio-dia, mas apoiadores do petista começaram a se concentrar nas proximidades do Palácio da Liberdade por volta das 9h.
Lula terminou à frente no primeiro turno, com 48,43% dos votos válidos no último domingo (2/10). O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, teve 43,2%.
O presidente também ficou atrás do petista em Minas Gerais, com 43,6% dos votos. Lula recebeu 48,29%. Em BH, contudo, Bolsonaro pontuou 46,6%, contra 42,53% do ex-presidente.
Minas é o segundo maior colégio eleitoral do Brasil. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foram 12.655.228 eleitores no primeiro turno, atrás somente de São Paulo - com 27.189.714 votos.