Ígor Passarini, Matheus Muratori e Natasha Werneck
Candidato à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ressaltou, em passagem por Belo Horizonte, neste domingo (9/10), que quer conversar com o governador Romeu Zema (Novo), caso eleito. Segundo ele, o hospital regional de Divinópolis é uma prioridade a ser tratada em seu governo e será negociada com o atual chefe do Executivo estadual, reeleito em 1° turno.
De acordo com Lula, ele se encontrou com o ex-prefeito da cidade, Demétrius Pereira, que o agradeceu por ter criado a faculdade de medicina naquela região. O petista ressaltou que ele ainda explicou sobre a necessidade agora de um hospital escola.
Ele ainda ressaltou que o diálogo ocorrerá independentemente de partido ou apoio – já que Zema declarou voto em Jair Bolsonaro (PL). “Durante o processo eleitoral, eu cansei de dizer que quando você é chefe de Estado, você não faz distinção na relação com os entes federados. Não quero saber de que partido é o governador ou prefeito. Se ele foi eleito, merece ser tratado com dignidade, respeito e decência em qualquer lugar do país. Foi assim que eu tratei prefeitos e governadores durante oito anos. A minha relação com o Aécio (Neves) sempre foi uma relação altamente produtiva”, apontou.
Lula em BH
O ato faz parte de uma estratégia adotada pela campanha petista adotada na reta final do primeiro turno, ampliando o corpo a corpo com o eleitorado.
Lula terminou à frente no primeiro turno, com 48,43% dos votos válidos no último domingo (2/10). Jair Bolsonaro (PL) teve 43,2%.
O presidente também ficou atrás do petista em Minas Gerais, com 43,6% dos votos. Lula recebeu 48,29%. Em BH, contudo, Bolsonaro pontuou 46,6%, contra 42,53% do ex-presidente.
Minas é o segundo maior colégio eleitoral do Brasil. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foram 12.655.228 eleitores no primeiro turno, atrás somente de São Paulo - com 27.189.714 votos. O segundo turno ocorre em 30 de outubro.