Por Luana Petra
O líder do governo Jair Bolsonaro (PL) na Câmara, deputado federal Ricardo Barros (Progressistas), afirmou que o Congresso Nacional vai reagir de forma severa ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso a terceira instância do Poder Judiciário continue com o que o parlamentar considera como “ativismo político”.
O líder do governo Jair Bolsonaro (PL) na Câmara, deputado federal Ricardo Barros (Progressistas), afirmou que o Congresso Nacional vai reagir de forma severa ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso a terceira instância do Poder Judiciário continue com o que o parlamentar considera como “ativismo político”.
A declaração foi dada à Globo News na tarde de hoje (10/10), enquanto o deputado era questionado sobre a possibilidade de Bolsonaro, caso reeleito no pleito deste ano, realizar um projeto que aumente o número de vagas no STF.
Leia Mais
TSE proíbe que campanha de Lula relacione Bolsonaro ao canibalismoIPEC divulga hoje (10/10) pesquisa do 2º turno entre Lula e BolsonaroZema sobre Lula: 'Deveria pedir perdão aos mineiros'Pesquisa Ipec: Lula tem 55% dos votos válidos contra 45% de BolsonaroPrefeito de Divinópolis convoca 'jejum de Coca-Cola' por BolsonaroEliziane Gama: 'Não dá para governar sem pensar nos evangélicos'No entanto, em entrevista ao podcast Pilhado ontem (9/10), o presidente afirmou que essa proposta pode ser descartada se o Supremo “baixar um pouco a temperatura”. Barros foi perguntado se essa atitude do mandatário não seria uma chantagem aos ministros.
“Não, cheira mais a uma necessidade de enquadramento ao ativismo do judiciário. O ambiente é que define a possibilidade da mudança. Então, se o Judiciário permanecer nesse nível de ativismo político com decisões tomadas por gostar ou não do governo, ou por querer ou não ter mais poder, ou por pensar em uma ditadura do judiciário que acham que pode ser alcançada, isso vai ter reação do Poder Legislativo de forma muito severa”, disse.
O líder do governo ainda completou afirmando que o comportamento de ministros do STF em relação a Bolsonaro também é considerado, por ele, como ativismo político. Mais uma vez, o deputado endossou a “reação” do Congresso Nacional sobre o Supremo.
“O posicionamento de ministros do Supremo relativamente ao governo Bolsonaro é ativismo político também. Então, se houver ativismo político, vai ter reação do Congresso”, afirmou.