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Estado de Minas CORRIDA AO PLANALTO

Lula promete retomar programa habitacional

Ex-presidente disse que se for reeleito irá retomar o 'Minha casa, minha vida'. Nesta terça-feira (11/10), o petista participa de campanha no Rio de Janeiro


11/10/2022 04:00 - atualizado 11/10/2022 15:17



Por Vinicius Doria

Brasília – Na véspera de uma agenda dedicada à cidade do Rio de Janeiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu aos fluminenses retomar os investimentos no estado priorizando a construção civil, com a reativação do programa Minha casa, minha vida – de construção de moradias populares — e a retomada da indústria da construção naval.
 
As declarações foram dadas durante entrevista à rádio Tupi. “Nós vamos retomar o Minha casa, minha vida com subsídio a quem não pode pagar. Todo mundo tem direito a um lar”, disse Lula, que também se comprometeu a “recuperar a indústria naval” com a presença da Petrobras.
 
“Vamos voltar a construir sondas e plataformas da Petrobras com componentes nacionais.” Lula também acenou para os microempreendedores individuais, prometendo ampliar o acesso a financiamentos de bancos públicos.

Lula prepara intensa agenda de campanha hoje (11/10) e quarta-feira na capital fluminense. Hoje, o candidato petista participa de uma concentração com apoiadores e militantes em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.
 
Amanhã, participa de caminhadas em duas das maiores comunidades do Rio de Janeiro — os complexos de favelas do Alemão e da Rocinha. No estado, Lula perdeu para o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, por 1 milhão de votos de diferença (4,8 milhões a 3,8 milhões).

Sobre a disputa com Bolsonaro, o ex-presidente confirmou que participará do debate no domingo que vem, na Rede Bandeirantes. E disse que não pretende bater boca com o adversário. “Da minha parte, não terá baixo nível nem jogo rasteiro. Estarei falando com as pessoas do Brasil, não com o presidente”, declarou.

Lula e seu candidato a vice, Geraldo Alckmin, se encontraram com personalidades da sociedade civil de diferentes áreas, ontem, em São Paulo, em evento que reuniu representantes da economia, educação, meio ambiente, entre outros setores, além de lideranças políticas, empresários e jornalistas.
 
 
Após ouvir sugestões, ele pediu apoio para construir uma “governança política”, classificou o momento político do país como “grave” e criticou Bolsonaro. Outro ponto abordado foi a necessidade de dar materialidade à ideia de democracia, para que a população não perca a esperança nesse modelo de organização da sociedade. “A democracia não é só o povo gritar que tá com fome, ele tem que comer. Não é só ele dizer que quer morar, ele tem que morar.”

O encontro serviu também para que o grupo Derrubando Muros entregasse para a campanha de Lula um manifesto intitulado “Agenda inadiável”, que foi elaborado nos últimos três anos por uma centena de intelectuais.
 
O documento de 75 páginas apresenta “propostas de políticas públicas para um Brasil democrático com justiça, prosperidade e esperança” em diversas áreas, como educação, saúde, segurança pública, economia, geopolítica e meio ambiente. O grupo declarou apoio a Lula no segundo turno.






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