Matheus Muratori
O governador reeleito Romeu Zema (Novo) comemorou nesta terça-feira (11/10) a nova composição da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) a partir de 2023. Com o resultado das eleições de 2022, em 2 de outubro, 52 deputados estaduais se mantêm no Legislativo, enquanto 25 são novatos. Zema considera que ele terá um "apoio muito maior" na legislatura 2023-2026.
O governador reeleito Romeu Zema (Novo) comemorou nesta terça-feira (11/10) a nova composição da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) a partir de 2023. Com o resultado das eleições de 2022, em 2 de outubro, 52 deputados estaduais se mantêm no Legislativo, enquanto 25 são novatos. Zema considera que ele terá um "apoio muito maior" na legislatura 2023-2026.
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Outro ponto levantado por Zema diz respeito à nova presidência do Legislativo. Presidente da Casa desde 2019 e tido como rival do governador, o deputado estadual Agostinho Patrus (PSD) não tentou reeleição para seguir rumo ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) - foi eleito na última sexta-feira (2) e aguarda nomeação por parte do governador.
"Lamento que no primeiro governo nosso nós tivemos aí poucas peças na Assembleia, vale lembrar, principalmente na Mesa Diretora, que não queriam que Minas Gerais avançasse. Parece que queriam a velha e má política, somente, um governo que não avança para eles terem chance de serem bem sucedidos numa eleição, que não foi o que aconteceu", disse Zema.
O Regime de Recuperação Fiscal (RRF) foi uma das pautas que motivaram atritos entre Executivo e Legislativo. O tema, tido como solução para pagamento de uma dívida com a União que gira em torno de R$ 141,5 bilhões, não tramitou no primeiro mandato, e o governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para avançar com o plano. Segundo Zema, deve ter uma nova análise por parte da Assembleia.
"Muito provavelmente o consenso vai prevalecer, e a nova Assembleia vai analisar. Nem a oportunidade teve de analisar, o presidente deixou lá engavetado com medo de que fosse legalizado, o que na minha opinião é uma aberração. Mas agora, pelo menos, vão analisar, e se tiver algum problemas nós vamos corrigir, vamos conversar com a Secretaria do Tesouro Nacional. Mas eu estou muito otimista que nem isso teremos, porque o plano é muito bom, muito claro, e em resumo: em vez de ter cinco anos, nós teremos 30 para poder pagar uma dívida monstruosa", afirmou.