Guilherme Peixoto e Matheus Muratori
"Peço a Deus que ilumine cada um de vocês no próximo dia 30 de outubro para bem decidir quem vai comandar o nosso Brasil. Se estamos dando certo até o momento, eu peço humildemente a vocês essa oportunidade de, ao lado do governador Zema, comandarmos Minas Gerais e o nosso Brasil", disse, em trio elétrico instalado à frente da Igreja Mundial do Poder de Deus, no Centro da capital mineira.
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O presidente, rouco no breve discurso de quatro minutos, não citou diretamente o nome de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu adversário no segundo turno presidencial deste ano, mas pregou a defesa de valores ligados ao conservadorismo.
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"Certas posições nós não admitimos: aquelas que querem desgastar os valores familiares. Para nós, a família é um presente de Deus e nós devemos preservá-la. Não discutimos a questão de ideologia de gênero. Vocês sabem que o maior patrimônio de todos nós não são nossos bens materiais, são os nossos filhos. Nós não queremos uma filha nossa indo ao mesmo banheiro da escola onde um moleque, homem, também frequenta", defendeu.
"Nós somos pela vida desde a sua concepção. E nós também jamais poderemos admitir, como o outro lado quer, legalizar as drogas no nosso país. Só quem fala isso não sabe o sofrimento de uma mãe com o filho no mundo das drogas", pontuou, instantes depois.
Presidente precisa recuperar terreno em Minas
Lula terminou à frente no primeiro turno, com 48,43% dos votos válidos em 2 de outubro. Bolsonaro teve 43,20%. Bolsonaro também ficou atrás do petista em Minas Gerais, com 43,6% dos votos. Lula recebeu 48,29%. Já em BH, o atual presidente pontuou 46,60%, contra 42,53% do ex-presidente.
Minas é o segundo maior colégio eleitoral do Brasil. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foram 12.655.228 eleitores no primeiro turno, atrás somente de São Paulo - com 27.189.714 votos. O segundo turno será realizado em 30 de outubro.