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Estado de Minas ENTREVISTA

Bolsonaro ganhará bem em Minas após apoio de Zema, diz Ciro Nogueira

Ministro da Casa Civil projeta vitória do presidente depois da entrada do governador reeleito na campanha: "O cenário é de virada em Minas e em São Paulo"


13/10/2022 13:01 - atualizado 13/10/2022 15:07


Carlos Marcelo e Guilherme Peixoto

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), diz que números apontados por pesquisas internas da campanha de Jair Bolsonaro (PL) apontam vitória do candidato à reeleição em Minas Gerais. Nesta quinta-feira (13/10), em entrevista exclusiva ao Estado de Minas, Nogueira citou o "apoio decisivo" do governador Romeu Zema (Novo) a Bolsonaro como elemento essencial para garantir o triunfo no estado. Para o ministro, o bom desempenho em solo mineiro pode assegurar um novo mandato ao presidente da República.

"Com o cenário, agora, de virada em Minas Gerais e em São Paulo - e depois me cobrem: vamos ganhar bem em Minas -, está muito próximos de estourarmos de alegria com a vitória de nosso presidente", disse, em menção à expressão "tic tac", muito utilizada pelo ministro nas redes sociais para tratar de números eleitorais.

Em setembro, Ciro Nogueira foi ao Twitter criticar o Datafolha e assegurar que Bolsonaro havia ultrapassado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Minas. Nas urnas, porém, o petista teve 48,29% das intenções de voto, ante 43,6% do candidato à reeleição. Os percentuais indicam diferença de aproximadamente 563,3 mil votos.

"No 1° turno, o estado que teve a maior volatilidade foi Minas. Chegamos a virar em Minas e a distância aumentou, mas a vitória de Lula terminou de forma bem mais estreita do que se imaginava e do que deram os institutos. Nossa expectativa é que a entrada decisiva do governador Zema consolide a vitória do presidente em Minas", justificou o chefe da Casa Civil.

Os dados usados pelo ministro para basear as opiniões são fruto de trackings — pesquisas internas feitas pelas campanhas, mas que não podem ser divulgadas por ausência de registro na Justiça Eleitoral.

Campanha de Bolsonaro comemora 'engajamento' de Zema

A união entre Zema e Bolsonaro foi firmada na terça-feira da semana passada (4), dois dias após o governador conquistar a reeleição. No primeiro turno, o político mineiro apoiou Felipe d'Avila, presidenciável do Novo, enquanto o presidente da República teve Carlos Viana (PL) como candidato formal ao Palácio Tiradentes.

"Em Minas, (houve) essa entrada decisiva do governador. Não é uma aliança partidária, mas pela prosperidade. As pesquisas qualitativas que temos de Minas nos indicam que o eleitor mineiro tem recebido muito bem a forma com que seu governador entrou nesta campanha", assegurou Ciro Nogueira.

Ao tratar da aliança, o ministro não poupou elogios a Zema. "Podem ter certeza: se o presidente Bolsonaro ganhar, Minas vai sair com um fortíssimo candidato à reeleição dele, que é Zema. É um potencial candidato em 2026 pela forma decisiva como está entrando nesta eleição".

Presidente faz 'ofensiva' para virar votos em Minas


Desde o início do segundo turno, Bolsonaro esteve duas vezes em Belo Horizonte. Na semana passada, participou de um evento da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e, ontem, marcou presença em um culto religioso. Zema, sempre ao lado dele, deve acompanhar o presidente nesta sexta-feira (14) em nova agenda em BH: eles são esperados para um encontro com prefeitos de cidades do estado.

Ontem, durante o ato religioso da Igreja Mundial do Poder de Deus, Bolsonaro festejou o apoio do governador mineiro. "Peço a Deus que ilumine cada um de vocês no próximo dia 30 de outubro para bem decidir quem vai comandar o nosso Brasil. Se estamos dando certo até o momento, eu peço humildemente a vocês essa oportunidade de, ao lado do governador Zema, comandarmos Minas Gerais e o nosso Brasil", pontuou.

Zema, por sua vez, também fez menção à questão divina para pedir votos ao aliado. "Todos nós aqui sabemos o desastre que o Brasil viveu em 2015 e 2016, com mais de três milhões de desempregados que foram gerados naqueles dois anos devido corrupção, devido escândalos no governo PT. Precisamos de um homem de Deus na Presidência da República, e esse homem é o presidente Bolsonaro", defendeu.


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