Jornal Estado de Minas

CAMPANHA PRESIDENCIAL

Cleitinho diz que Bolsonaro fará duas visitas a MG antes do 2° turno

Guilherme Peixoto, Mariana Costa e Matheus Muratori

O presidente Jair Bolsonaro (PL) deve fazer ainda duas visitas a Minas Gerais antes do segundo turno da eleição presidencial. Quem garante os retornos é o deputado estadual Cleitinho (PSC-MG), senador eleito em 2 de outubro.



"A gente está marcando mais duas visitas para Minas Gerais, uma agora, e depois para a reta final. E aqui em Minas Gerais a gente vai fazer o dever de casa e vai virar", afirmou nesta sexta-feira (14/10), em entrevista ao Estado de Minas.

Desde o início do segundo turno, em 3 de outubro, Bolsonaro tem visitado Minas Gerais com frequência. Já foram três visitas realizadas. Na quinta-feira (6) da semana passada, Bolsonaro esteve em um evento com empresários do ramo da indústria. Já na última quarta-feira (12), participou de um culto evangélico na cidade.

Nesta sexta-feira, ele participou de encontro com prefeitos mineiros. Os três atos de campanha aconteceram na capital, Belo Horizonte. O governador mineiro Romeu Zema (Novo), apoiador do presidente, coordena sua campanha no estado e tem participado das atividades.





Como mostrou ontem o EMhá a possibilidade de Bolsonaro cumprir agenda de campanha no Norte mineiro no próximo dia 28.

Disputa

Lula, rival de Bolsonaro no segundo turno, terminou à frente no primeiro em âmbito nacional, com 48,43% dos votos válidos. Bolsonaro teve 43,20%. Bolsonaro também ficou atrás do petista em Minas Gerais, com 43,6%. Lula recebeu 48,29%.

Minas é o segundo maior colégio eleitoral do Brasil. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foram 12.655.228 eleitores no primeiro turno, atrás somente de São Paulo - com 27.189.714 votos.

Zema foi reeleito em primeiro turno com 56,18% em 2 de outubro. Alexandre Kalil (PSD), candidato apoiado por Lula, foi o segundo, com 35,08%. O senador Carlos Viana (PL-MG), então candidato oficial de Bolsonaro em Minas, teve 7,23% e parou na terceira posição.

Zema teve como nome à Presidência no primeiro turno o correligionário Felipe d'Avila, que teve somente 0,47% e ficou na sexta posição.