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Estado de Minas ELEIÇÕES 2022

Debate sobre pandemia abre confronto Lula x Bolsonaro

Band transmite o primeiro debate do segundo turno. Brasil tem 687.196 mortos pela COVID desde o início da pandemia


16/10/2022 20:42 - atualizado 16/10/2022 20:49

Por Ana Mendonça

Lula e Bolsonaro no debate da Tv Band
O debate da Band é o primeiro no segundo turno da eleição presidencial (foto: Tv Band/Reprodução)
O debate da Band, neste domingo (16/10), começou pautado pela pandemia de COVID-19 no Brasil. O embate sobre a compra de vacinas começou com uma acusação de negligência feita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). O Brasil tem 687.196 mortos pela COVID desde o início da pandemia.

Lula acusou Bolsonaro de não visitar nenhuma família de mortos por COVID. “Depois foi pagar de bonzinho e ir no enterro da rainha [Elizabeth]”, ironizou.

O ex-presidente acusou Bolsonaro de não comprar vacinas porque não acreditava nos imunizantes. 

"Todos aqueles que quiseram tomar vacina, tomaram. E o Brasil foi um dos países que mais vacinou no mundo e em tempo mais rápido. Então o senhor se informe antes de fazer acusações levianas e mentirosas. Que, afinal de contas, se o senhor não mentir, deixa de ser Luiz Inácio Lula da Silva", respondeu Bolsonaro.

Em seguida, Lula disse que não faz acusações “mentirosas”.

“São dados científicos. O senhor atrasou a vacina, depois teve um processo, inclusive de corrupção, definido e denunciado pela CPI, e o fato concreto é que sua negligência fez com que 680 (mil) pessoas morressem, quando mais da metade poderia ter sido salva”, concluiu.

Para Lula, o presidente é “o rei das fake news”.

O debate da Band é o primeiro no segundo turno da eleição presidencial. 

O próximo e último debate entre os candidatos à Presidência deve ser realizado pela TV Globo. Ele deve ocorrer em 28 de outubro, a dois dias do segundo turno - no dia 30.

Lula teve 48,43% dos votos válidos no primeiro turno, em 2 de outubro, e terminou à frente na disputa pela Presidência da República. Já Bolsonaro, que foi o segundo colocado, conseguiu 43,20%.


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